Prisão de José Riva deve ser mantida até junho

Data:

Compartilhar:

Além dos pedidos de habeas corpus, uma das expectativas da defesa do ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) é que com o encerramento da fase de audiência de instrução e julgamento, caia um dos argumentos que sustenta seu mandado de prisão preventiva.

Ainda sem nenhuma condenação, Riva foi preso em 21 de fevereiro sob os argumentos de garantia da instrução processual e seguridade da ordem pública, tendo em vista a influência que exerce, ainda que sem mandato eletivo, no Estado.

Enquanto os advogados de Riva aguardam o encerramento das oitivas, previsto, a princípio, para o próximo dia 28, quando o ex-parlamentar deverá ser interrogado, para estudar os recursos que poderão ingressar na Justiça para pleitear um novo pedido de soltura, o Ministério Público Estadual (MPE), autor do pedido, acredita que a prisão deverá ser mantida.

“A prisão preventiva foi requerida sobre vários aspectos e um deles é esse. Os outros, é o seguinte: estamos acostumados a ver aquelas pessoas que furtam veículos, que roubam cidadãos nas praças, em que dois ou três delitos justificam a prisão sob o argumento de que eles descredenciam o Poder Judiciário e a população quer viver numa sociedade justa e sem violência, agora, um cidadão que tem essa quantidade de processos como

José Riva, será que não justifica sua prisão”, exemplificou o promotor de Justiça, Marco Aurélio de Castro.
Ele ressalta que a decretação do mandado de prisão preventiva ocorreu de forma justa e cabível, tanto que não foi derrubada nas instâncias superiores.

Além disso, a indicação de testemunhas com foro por prerrogativa de função por parte da defesa de Riva, devem adiar a conclusão da instrução processual por mais dois meses, já que o deputado estadual Mauro Savi (PR), por exemplo, marcou seu depoimento somente para 23 de junho.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas