O preço dos combustíveis em Cuiabá teve uma pequena queda nos últimos dias. É possível encontrar gasolina no valor de R$ 2,84, redução é a primeira desde janeiro deste ano. O etanol vinha com queda nos preços desde abril, mas nesta semana já se encontra o produto por R$ 1,84.
Há poucos dias a gasolina custava na maioria das bombas de Cuiabá R$ 2,99. Com a redução de cerca de R$ 0,15, a economia faz diferença no bolso de quem tem de abastecer. Com o preço antigo, para encher o tanque de 45 litros, por exemplo, custaria R$ 134,55. Agora a mesma quantidade de combustível pode sair por R$ 127,80, uma diferença de R$ 6,75.
“Pode não parecer muita coisa, mas no final do mês dá para ver o quanto se economizou com o novo valor. Há muito tempo que o combustível não tinha redução no preço. Espero que dure por muito tempo esse novo valor da gasolina”, avalia o motorista Valdinei de Barros, 20 anos.
A felicidade dos motoristas não deve durar muito tempo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou, na última quinta-feira (03), que o governo federal está estudando o momento certo para aumentar o preço dos combustíveis. Ele disse que o preço pode subir se a cotação do barril de petróleo atingir a média de US$ 130.
O Etanol que pode ser encontrado esta semana com diferença de um real mais barato que a gasolina, no início deste ano estava custando em média R$ 2,22, caiu para cerca de R$ 1,99 em abril e agora sai por R$ 1,84.
O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares Junior, tem dito que a baixa promovida tanto no etanol hidratado (que vai no carro flex) quanto no anidro (que compõe a gasolina C em 20%), se deve ao início da safra de cana-de-açucar.
“Os preços do etanol nas usinas e distribuidoras estão em processo de queda. A baixa automaticamente chega aos postos, alcançando estes dois combustíveis que podem abastecer os veículos com motores flex. Esta baixa deve continuar até agosto ou setembro, período previsto para o término da colheita de cana-de-açucar. Reduzindo nas usinas e distribuidoras é natural que os postos reduzam nas bombas também”, destaca Soares.
