Política pode voltar a atrapalhar Palmeiras dentro de campo em 2012

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No final de 2011, a esperança do torcedor palmeirense era a de que o clube superasse os sucessivos fracassos e começasse o ano vigente de maneira mais profissional. Para isso, o desejo do palmeirense era o de que o cenário de brigas políticas e confusões nos bastidores ficasse de lado, deixando o que realmente importa em primeiro plano: o futebol. Contudo, o Verdão é historicamente conhecido pelo clima conturbado nos corredores do Palestra Itália. E 2012 não começou diferente.



Desta vez, um suposto sumiço de R$ 270 mil dos cofres do clube pode causar a expulsão de alguns diretores. O dinheiro que sumiu das contas alviverdes veio de uma ação que o clube venceu na Justiça, cujo valor era de R$ 1,1 milhão. Porém, no balanço oficial da instituição consta a entrada de somente R$ 880 mil. O presidente Arnaldo Tirone fez questão de ressaltar ao RN que as suspeitas não recaem sobre sua administração.



– Não tem nada de errado na nossa gestão. Isso eu posso afirmar como presidente do Palmeiras. Não tem desvio nenhum. Isso eu posso afirmar para você. 



Para Tirone, esse caso específico não pode abalar o desempenho da equipe, já que nem sequer diz respeito à atual gestão.

– Não tem nada a ver. Não influencia em nada o ambiente, porque não tem a ver com a minha gestão e eles sabem disso. 

Embora os atletas sempre desconversem quando questionados de a instabilidade política atrapalha dentro de campo, a verdade é que é impossível passar incólume quando os fatos acontecem dentro de seu ambiente de trabalho, conforme chegou a declarar o volante Marcos Assunção, um dos líderes do time.

– Os problemas têm que ser resolvidos dentro do Palmeiras. Quando vai para fora, o desgaste é muito maior. Às vezes é melhor deixar de ver televisão, internet. Nós, jogadores, temos que pensar nos jogos difíceis que temos pela frente.

No ano passado, a turbulência chegou aos vestiários de maneira escancarada. Tanto é que Felipão chegou a reclamar publicamente de informações vazadas para a imprensa e disse que havia um dedo-duro entre os conselheiros do clube. O treinador disse que a intenção era tumultuar o ambiente tendo em vista ganhar poder político. 
 

Enquanto isso, dentro de campo o time enfrenta o mesmo problema do ano passado. Basicamente, um elenco carente de craques. Embora o técnico Luiz Felipe Scolari e até o ex-goleiro Marcos tenham pedido reforços publicamente, chegando até a dar nomes, os que vieram são poucos e não impressionam.

Até o momento, chegaram o zagueiro Roman (ex-River Plate), o atacante Barcos (ex-LDU), o lateral-esquerdo Juninho (ex-Figueirense) e o meia Daniel Carvalho (ex-Atlético-MG). Outros atletas que interessavam, como o meia Carlos Alberto e o lateral-direito Jonas (Coritiba), esbarraram ou em questões financeiras ou em propostas mais sedutoras de outros times.

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