Policiais militares saem da sede do governo sem expectativas

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Reunião entre oficiais e governador Silval Barbosa serviu para o Executivo praticamente descartar reajuste aos militares por causa do contingenciamento da folha salarial

MAX AGUIAR /Marcos Lopes/HiperNotícias

Policiais Militares saíram descontentes da reunião com o governador Silval Barbosa. “Não foi o que a gente esperava”, pontuou o presidente da Associação dos Oficiais, major Wanderson Gomes de Oliveira. A entidade procurava entendimento, na tarde desta quinta-feira (15), com o chefe do Executivo a respeito de reajuste salarial em torno de 40%.

No entendimento do major, policiais militares continuarão em atividades, porém o presidente da associação não recua das reivindicações das decisões tomadas até o momento. Também não descarta o aquartelamento, por mais que seja considerado crime militar. “Não vamos desistir, não vamos arredar o pé”.




Estado como Pernambuco os policiais já estão aquertelados. Na Bahia já houve paralisação há cerca de um mês e agora corre risco de a situação ser repetida. O major Wanderson Oliveira disse que em Mato Grosso vai usar todos os meios legais, até decidir por medida extrema, que é aquartelamento.

A luta é por 40% de aumento no salário. Nesse quesito o Estado já adiantou que o orçamento não pode comportar tal reajuste. O governo do Estado, até o fechamento dessa reportagem, não se pronunciou sobre o assunto.

RIVA

O deputado José Riva (PSD) esteve na reunião e disse que o governo acatou os documentos enviados pelos sindicatos de praças e oficiais, porém nada foi resolvido e será muito difícil mudar o quadro porque o orçamento do Estado já está saturado. 

“O ponto positivo é a abertura do diálogo, mas o governador já valorizou os policiais com aumento na folha salarial desde abril. Agora um novo plano de reestruturação não vai ser viável porque o orçamento está saturado. Não podemos dever mais”, disse o deputado. 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Deputado Riva acompanhou a reunião e descartou reestruturação salarial por conta do orçamento saturado



Quanto ao momento pré-Copa, Riva disse que a situação é delicada, mas a vinda da Força Nacional, conforme o HiperNotícias anunciou com exclusividade, não seria uma estratégia do governo já pensando no aquartelamento. 

“O governador apenas recebeu um sinal positivo de um pedido que foi feito ano passado. Não tem estratégia e acreditamos que nada, nem ninguém vai estar em greve durante a Copa”, finalizou Riva. 

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