A empresa tem utilizado, para promover os cursos profissionalizantes, os principais veículos de comunicação da cidade. No entanto, algumas pessoas que fizeram suas inscrições procuraram pela Polícia Civil denunciando a falta de informações mais concretas sobre os cursos. Eles temem que os cursos não se realizem e percam o dinheiro já investido.
As reclamações são diversas, como a afirmação de que já no ato da matricula, o interessado ganharia uma apostila no ato da inscrição. Entretanto, o material didático fornecido tem apenas quatro páginas, com conteúdo considerado fraco pelos matriculados. Além disso, o interessado foi informado que deveria pagar pelo material a ser usado durante o curso.
Um dos interessados no curso conta que foi ao hotel onde o representante da empresa está hospedado e foi informado que o curso de interesse seria aplicado no próprio estabelecimento. Curioso, o homem indagou como aconteceria a parte prática já que o hotel não teria estrutura para aplicar o curso de auxiliar de veterinário.
“O golpe de estelionato ainda não está configurado, mas alertamos os interessados que tomem cuidado ao fazer a matricula”, alertou o delegado Marcelo Torhacs.
Ainda de acordo com o Delegado, a prática de promover cursos em cidades do interior é comum por empresas que buscam parceiros com credibilidade, envolvendo-os para que a capacitação seja mais atraente. Ele diz para as pessoas que se inscreveram ficarem atentas aos prazos anunciados para a realização dos cursos, que se não forem cumpridos, podem configurar no crime de estelionato.