A cúpula do PMDB tem interesse em comandar a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no contexto da reforma que o governador Silval Barbosa (PMDB) está promovendo no secretariado. A informação é da secretária de Estado de Turismo, Teté Bezerra (PMDB), que está cotada para assumir a pasta.
A Seduc seria uma "compensação" pela perda da Secretaria de Cidades, cuja criação foi articulada pelo PMDB e, agora, passará a ser comandada pelo vice-governador Chico Daltro (PSD).
“O governador Silval já manifestou para o partido o desejo de a Secretaria de Cidades sair da cota do PMDB. É uma secretaria importante, que foi estruturada pelo PMDB, pelo secretário Nico Baracat [falecido neste ano, em um acidente atuomobilístico, na BR-163]. Mas, não está nada definido, tudo está sendo conversado ainda”, disse Teté, na sexta-feira (14), durante a inauguração do asfalto da rodovia MT-494 (Manso/Bom Jardim).
“Estamos aguardando aprofundar essas conversas com o governador para, inclusive, definir o espaço do PMDB no Governo. O PMDB é o partido do governador, e temos, sim, que ter um espaço importante. Além disso, temos uma bancada expressiva, com cinco deputados estaduais e um deputado federal”, observou a secretária.
Teté, que é esposa do presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, confirmou que seu nome foi ventilado dentro do partido para assumir a Seduc. “Meu nome foi levantado, internamente, para esse cargo. Mas, não é uma posição colocada”, disse.
De acordo com a secretária, as articulações nesse sentido se intensificaram nos últimos dois dias. Ela afirmou, ainda, que prefere continuar na Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), pois está no cargo há dois anos e gostaria de dar encaminhamento às obras previstas para começar em 2013.
No entanto, a peemedebista se disse à disposição do partido para ocupar outra posição. “Essa discussão é mais ampla, é a nível partidário. E somos soldados do partido. De vez em quando, somos convocados”, resumiu.
PT na Saúde
A Seduc, hoje, está sob o comando do PT, com Ságuas Moraes. Em caso de a pasta passar para o controle do PMDB, a articulação é para que o PT assuma a Secretaria de Saúde.
“Eu não acho que o PT tem que perder espaço no Governo. O PT tem que continuar com espaço, e um espaço importante. Ma,s surgiu essa conversa de o PMDB assumir a Seduc. E a Secretaria de Saúde também é muito importante para o Estado. Por que o PT não pode ir para a Secretaria de Saúde?”, observou Teté Bezerra.
A entrega da pasta com o segundo maior orçamento do Estado para (R$ 978 milhões para 2013) para os petistas serviria como compensação pela perda da Seduc (R$ 1,4 bilhão), que tem o maior orçamento.
Nesse caso, o candidato derrotado à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), seria o nome da sigla para assumir a Saúde.
A saída de Vander Fernandes (PP) do comando da Saúde já é tido como certa. Ele é apadrinhado do deputado federal Pedro Henry (PP).
Além de ser afetado pela crise política que Henry vive, após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Escândalo do Mensalão, Vander também enfrenta problemas na gestão.
As contas de Vander e Henry à frente da pasta foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), e o órgão recomendou ao governador que afaste Vander imediatamente do comando da pasta.
No entanto, o PP reluta em “largar o osso” e quer emplacar o deputado estadual Antonio Azambuja (PP) no cargo.
De acordo com o suplente de Valdizente Nogueira (PSD), a secretaria não sairá da cota do PP e Azambuja é o nome mais forte da sigla para a pasta, e já planeja assumir a vaga do progressista na Assembleia Legislativa.
A Seduc seria uma "compensação" pela perda da Secretaria de Cidades, cuja criação foi articulada pelo PMDB e, agora, passará a ser comandada pelo vice-governador Chico Daltro (PSD).
“O governador Silval já manifestou para o partido o desejo de a Secretaria de Cidades sair da cota do PMDB. É uma secretaria importante, que foi estruturada pelo PMDB, pelo secretário Nico Baracat [falecido neste ano, em um acidente atuomobilístico, na BR-163]. Mas, não está nada definido, tudo está sendo conversado ainda”, disse Teté, na sexta-feira (14), durante a inauguração do asfalto da rodovia MT-494 (Manso/Bom Jardim).
“Estamos aguardando aprofundar essas conversas com o governador para, inclusive, definir o espaço do PMDB no Governo. O PMDB é o partido do governador, e temos, sim, que ter um espaço importante. Além disso, temos uma bancada expressiva, com cinco deputados estaduais e um deputado federal”, observou a secretária.
Teté, que é esposa do presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, confirmou que seu nome foi ventilado dentro do partido para assumir a Seduc. “Meu nome foi levantado, internamente, para esse cargo. Mas, não é uma posição colocada”, disse.
De acordo com a secretária, as articulações nesse sentido se intensificaram nos últimos dois dias. Ela afirmou, ainda, que prefere continuar na Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), pois está no cargo há dois anos e gostaria de dar encaminhamento às obras previstas para começar em 2013.
No entanto, a peemedebista se disse à disposição do partido para ocupar outra posição. “Essa discussão é mais ampla, é a nível partidário. E somos soldados do partido. De vez em quando, somos convocados”, resumiu.
PT na Saúde
A Seduc, hoje, está sob o comando do PT, com Ságuas Moraes. Em caso de a pasta passar para o controle do PMDB, a articulação é para que o PT assuma a Secretaria de Saúde.
“Eu não acho que o PT tem que perder espaço no Governo. O PT tem que continuar com espaço, e um espaço importante. Ma,s surgiu essa conversa de o PMDB assumir a Seduc. E a Secretaria de Saúde também é muito importante para o Estado. Por que o PT não pode ir para a Secretaria de Saúde?”, observou Teté Bezerra.
A entrega da pasta com o segundo maior orçamento do Estado para (R$ 978 milhões para 2013) para os petistas serviria como compensação pela perda da Seduc (R$ 1,4 bilhão), que tem o maior orçamento.
Nesse caso, o candidato derrotado à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), seria o nome da sigla para assumir a Saúde.
A saída de Vander Fernandes (PP) do comando da Saúde já é tido como certa. Ele é apadrinhado do deputado federal Pedro Henry (PP).
Além de ser afetado pela crise política que Henry vive, após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Escândalo do Mensalão, Vander também enfrenta problemas na gestão.
As contas de Vander e Henry à frente da pasta foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), e o órgão recomendou ao governador que afaste Vander imediatamente do comando da pasta.
No entanto, o PP reluta em “largar o osso” e quer emplacar o deputado estadual Antonio Azambuja (PP) no cargo.
De acordo com o suplente de Valdizente Nogueira (PSD), a secretaria não sairá da cota do PP e Azambuja é o nome mais forte da sigla para a pasta, e já planeja assumir a vaga do progressista na Assembleia Legislativa.