PM prende acusado de matar a sobrinha de 9 anos com 5 tiros em Rondonópolis

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Welington Sabino/ GD
Agora MT

Diogo Oliveira Dias Luiz foi preso, mas nega ter sido o autor dos disparos que mataram sua sobrinha

Foi preso na madrugada deste sábado (08), o criminoso Diogo Oliveira Dias Luiz, 19, acusado de ter matado a tiros a sobrinha Kaliny Inclid Souza dos Santos, 9, em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá). O rapaz foi localizado pela Polícia Militar em Guiratinga (328 Km ao sul da Capital) após denúncias anônimas apontarem seu paradeiro provisório, uma vez que ele pretendia fugir para outra localidade. Ele estava na casa de um “amigo”. De acordo com a Polícia Militar, ele já teria passagens policiais pelos crimes de tentativa de homicídio, roubo a mão armada e porte ilegal de arma de fogo. Mas a Polícia Civil diz desconhecer essas informações quanto ao seus antecedentes criminais.

Outros 2 homens acusados de participação na invasão que resultou na morte da menina e deixou outra criança de 1 ano baleada na perna, continuam sendo procurados. O crime foi praticado no dia 5 deste mês e os alvos dos criminosos eram a mãe das crianças e seu companheiro, Luiz Renato Pereira Souza, 19, outro criminoso conhecido da Polícia. Vale ressaltar que Renato foi preso na noite desta quinta-feira (06) no velório da enteada portando um revólver calibre 38.

De acordo com o chefe do Comando Regional , coronel Walter Silveira dos Santos, populares denunciaram o paradeiro de Diogo, porque o crime foi praticado com requintes de crueldade contra crianças que nada tinham a ver com a briga existente entre a mãe delas, o padrasto e com Diogo. Ao ver os policiais, o acusado tentou fugir pulando muros de algumas casas e até chegou a entrar no Rio Lageadinho. Mas acabou preso.

A ação foi comandada pelo major Fernando Augustinho de Oliveira Galindo, chefe do Comando Regional 5 de Rondonópolis e pelo sargento Maureni Teles da Silva, comandante do Núcleo de Policiamento de Guiratinga. Diogo foi levado para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis. Ouvido pelo delegado plantonista, Diogo negou o crime.

Entenda o caso:

Divulgação/Polícia Militar
Luiz Renato Pereira Souza, 19, era o alvo dos atiradores, mas foi a enteada dele que morreu; no velório dela, ele foi preso com um revólver

Diogo era irmão de Diego de Oliveira Dias,20, que era pai da menina Kaliny. Mas Diego morreu num assalto à Cooperativa de Crédito – Sicoob, localizada em frente a prefeitura municipal de Rondonópolis  no dia 20 de março de 2013 quando o vigia do banco reagiu e o avejou. De acordo com o coronel Walter Silveira, o Luiz Renato era “amigo” dos irmãos e juntos praticavam roubos pela cidade. Renato participou do roubo ao banco, chegou a ficar preso por um tempo, mas ganhou liberdade. Com a morte de Diego, Renato assumiu a viúva e as filhas dela. O fato é que Diogo não gostou do “amigo” ter ido morar com a ex-mulher de seu irmão. Ele não acietava que a sobrinha chamasse o padrasto de pai.

Desde então, ambos começaram a se estranhar e trocar ameaças. Diogo também passou a ameaçar o vigia do banco jurando vingança pela morte do irmão. Segundo o coronel Walter Silveira, no ano passado ele foi preso numa operação da Polícia Militar pontando 3 armas de fogo.

De acordo com o coronel Walter, no sábado anterior ao crime, Diogo e Renato se encontraram na casa noturna de nome Arena, trocaram ameças e apontaram armas entre si. Depois disso, Diogo reuniu outros 2 comparsas e invadiu a casa no dia 5 onde chegaram atirando com intenção de matar Renato e a mulher. Dentro da residência estavam as crianças. A Kaliny menina Inclid Souza dos Santos foi alvejada com 5 tiros e morreu no Hospital Regional de Rondonópolis.

Renato afirmou aos policiais que o trio chegou atirando na casa, no momento em que havia acabado de entrar no banheiro. Depois de ouvir os disparos, ele saiu do banheiro e notou que as 2 crianças que dormiam em um dos quartos estavam baleadas. No local, ainda estava o terceiro filho de sua esposa. Ao ser preso no velório da sobrinha, Renato disse que estava armado para se proteger devido as ameças que vinha sofrendo.

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