Pfizer contra-ataca genéricos e corta preço do Viagra pela metade

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Embalagem com apenas um comprimido, de 50 mg, será lançada pela Pfizer

 
Depois de perder a exclusividade sobre a produção do Viagra, a Pfizer, que fabrica o remédio, resolveu contra-atacar e anunciou que  vai cortar o preço do produto pela metade. De acordo com a empresa, isso vai fazer com que o medicamento para disfunção erétil fique menor do que o dos genéricos, que devem chegar ao mercado ainda neste mês. 

 

Em comunicado, a Pfizer disse que o preço médio por comprimido será de cerca de R$ 15. A Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos) esperava que o valor caísse menos, em torno de 35%.

Como forma de concorrer com os genéricos, a empresa também anunciou que vai lançar uma embalagem com apenas um comprimido, de 50 mg. O laboratório diz que o objetivo dessas medidas é "além de competir no mercado", fazer com que "mais brasileiros" tenham acesso ao remédio.

 

No fim de abril, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) decidiu que a patente do Viagra, remédio para disfunção erétil, acaba mesmo no dia 20 de junho deste ano. A decisão abriu caminho para a produção de genéricos do produto por outros laboratórios, que devem lançar essas versões ainda neste mês.

A Pfizer lutava na Justiça por entender que o prazo da patente do Viagra deveria vigorar até 7 de junho de 2011. Mas o STJ deu ganho de causa ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que entendia que o prazo termina mesmo agora. 

 

Adilson Montaneira, diretor da Unidade de Negócios de Produtos Estabelecidos da Pfizer Brasil, diz em nota que a empresa quer manter a competitividade do produto, mesmo com a concorrência dos genéricos, que costumam custar mais barato.

– Após a decisão que antecipou o vencimento da patente do medicamento, analisamos todas as opções possíveis para tornar o produto competitivo no mercado. Fizemos um trabalho profundo com nossa matriz e com isso conseguimos obter um valor competitivo para o medicamento, para continuar a ser uma opção ao paciente brasileiro.

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