PF apreende R$ 126 milhões em cheques durante operação

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Welington Sabino/GD


Marcus Vaillant

PF cumpriu os mandados de busca e apreensão na casa de Eder Moraes e outras 4 empresas

Um total de R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias foi apreendido pela Polícia Federal (PF) em Cuiabá nesta quarta-feira (19) durante a 4ª etapa da Operação Ararath deflagrada para investigar acusados de envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Os 24 mandados de busca e apreensão foram cumpridos por agentes que visitaram as empresas Concremax, Todeschini Terraplanagem, Distribuidora de Álcool Libra e Grupo Piran. A casa de Eder Moraes, ex-secretário estadual também foi alvo e teve documentos apreendidos.

A Polícia Federal não repassou mais detalhes sobre nomes que constam nos cheques e nem a origem ou destino. Esses destalhes serão investigados de agora em diante.

Em comum, os donos dos grupos empresariais que receberam “a vista da PF” negociaram recentemente com o também empresário, Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, dono da rede de postos Amazônia Petróleo, investigado desde a 1ª fase da operação.

Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Mato Grosso e atingiram também Fernando Mendonça, que foi um dos tesoureiros da campanha do senador Pedro Taques (PDT), e Sérgio Braga de Campos, sobrinho do senador Jayme Campos e do deputado federal Júlio Campos, ambos do DEM.

Além de cheques, foram apreendidos dezenas de computadores, notebooks, smartphones e além de documentos. O dono da Concremax, Jorge Pires de Miranda, e Eder Moraes, estiveram na sede da PF pela manhã e já prestaram esclarecimentos aos delegados responsáveis pelo caso. Eder disse que não acompanhou o cumprimento do mandado. Contudo, a reportagem apurou que da casa dele foram levados diversos documentos e folhas de cheque.

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