Pesquisa lança dúvidas sobre existência de vício em sexo

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Nos últimos anos, celebridades como o ator Michael Douglas e o golfista Tiger Woods têm atribuído o fato de terem sido infiéis no casamento a um suposto vício em sexo e afirmaram ter participado de terapias específicas para superar a condição.

Mas será que realmente podemos nos viciar em sexo, assim como acontence com drogas, como a cocaína?

Para responder a essa pergunta, pesquisadores da UCLA (Universidade da Califórnia-Los Angeles) conduziram um estudo que buscava determinar se o cérebro das pessoas que sofrem de hipersexualidade – descrita como uma tendência exagerada se interessar ou se envolver em práticas sexuais – reage da mesma forma que o dos viciados em relação às drogas.

Não existe consenso na comunidade científica mundial sobre se a hipersexualidade pode ser considerada um vício ou se a questão é relacionada a um problema de comportamento e falta de controle.

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Para jogar ainda mais lenha na fogueira, na última edição da chamada ‘bíblia da psiquiatria’, o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disordersou DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em tradução livre), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, os vícios sexuais foram deixados de fora.

Mas, ao analisar as respostas cerebrais de pessoas que têm problemas para se controlar diante de imagens sexuais, os pesquisadores da UCLA concluíram que o comportamento destes indivíduos tem mais a ver com traços da personalidade – como uma tendência a serem mais compulsivos – do que com um vício.

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