O prazo para a vacinação contra a febre aftosa no rebanho bovino de Mato Grosso com idade de 0 a 24 meses terminou nesta terça-feira (31.05). A partir de agora, todos os pecuaristas do Estado devem comunicar oficialmente a aplicação da vacina nos animais de suas propriedades em uma das 139 Unidades Locais de Execução (ULEs) do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) até 10 de junho. Aqueles que não o fizerem receberão sanções fiscais por parte o Estado.
De acordo com a coordenadora de Doenças de Animais do Indea, Daniella Soares Bueno, quem vacinou e não comunicar em uma das ULEs receberá uma pena Administrativa, impedindo de emitir qualquer documento sanitário em um período que varia de 30 dias até o dobro da data em que foi atrasada a comunicação. Ou seja, quem comunicar o Indea, por exemplo, 15 dias após o prazo que havia sido estipulado (31.05) só vai poder emitir documentos fiscais 30 dias depois.
A cordenadora avisa ainda que depois do dia 10 de junho os fiscais do Indea irão em todas as propriedades que não realizaram a vacinação, dando um prazo de 72 horas para que essa vacinação seja realizada, agora assistida por um dos fiscais. Além de uma multa de 2,5 Unidade Padrão Fiscal (UPF), que corresponde a aproximadamente R$ 82,00 por cabeça.
De acordo com o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Valney Souza Corrêa, a expectativa é que sejam vacinados cerca de 13 milhões de animais nesta etapa, sendo que o rebanho total do Estado é de 28.695.273, o maior do país. "Esperamos novamente vacinar 100% dos animais com até 2 anos de idade nesta etapa, para assim nos mantermos livre da febre aftosa, como estamos há 15 anos. Daí a importância, a partir deste momento, que os pecuaristas continuem fazendo sua parte e comuniquem as ULEs no prazo determinado".
A última etapa da campanha de vacinação contra a febre afota está prevista para começar no dia 1º de Novembro. Na ocasião, todo o rebanho do Estado deve ser vacinado, "de mamando a caducando".