Passar gilete é método que mais fere a área íntima: 3 complicações são as mais comuns

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Retirar os pelos pubianos é um hábito comum, mas que gera um número significativo de lesões, de acordo com um estudo feito em conjunto por universidades norte-americanas.

Lesões por depilar ou raspar pelos pubianos

pesquisa publicada no jornal científico JAMA Dermatologia analisou 7.570 adultos norte-americanos de 18 a 65 anos por meio de uma pesquisa na internet. O questionário abordou seus hábitos de depilação, históricos de lesões, localização e gravidade.

depilação dos pelos pubianos era um costume de 5.674 participantes, sendo que 66,5% eram homens e 85,3% mulheres.

Principais lesões

Já as lesões foram reportadas em 1.430 casos, o que equivale a 25,6% de todas as pessoas que aparam ou retiram os pelos. Entre eles, 66,5% afirmou que se feriu mais de uma vez na vida. 

As lesões mais frequentes foram cortes, ardência e erupções cutâneas (como as da foliculite) e estavam mais relacionados ao uso da lâmina.

Locais das lesões

Os locais mais comumente machucados nas mulheres foram: púbis; virilha e parte interna da coxa,vagina e períneo.

E para os homens: saco escrotal, pênis e púbis.

Principais complicações 

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Das pessoas que participaram do estudo, algumas tiveram as seguintes complicações:

9,3% apresentaram infecção; 3,4% precisaram ser tratados com antibióticos; 2,5% passaram por intervenções cirúrgicas para tratar o problema, como drenagem de abcesso ou sutura de corte.

Lâmina é mais perigosa

Os machucados foram mais frequentes em quem removia os pelos periodicamente, especialmente em quem os tirava por completo.

Apesar de a pesquisa não avaliar qual método é mais seguro, 60% dos machucados foram cortes causados por lâminas de barbear.

O que fazer?

Não é necessário deixar de aparar os pelos da região íntima se assim você desejar, mas é preciso tomar cuidado. Seguir as instruções da embalagem, redobrar a atenção e/ou buscar ajuda de um profissional é importante para evitar feridas que tornam a área íntima mais vulnerável às infecções, especialmente por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

O urologista e co-autor do estudo, Benjamin Breyer, vice-presidente do Departamento de Urologia da Universidade da Califórnia, concluiu que pessoas que se machucam com a depilação devem diminuir a frequência e a área de remoção.

O próximo passo da pesquisa é analisar a relação entre higienização íntima e transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis. 

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