Gláucio Nogueir/ GD
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O grupo de oposição ao governo Silval Barbosa (PMDB) praticamente descartou a presença do PR na composição da chapa para as eleições deste ano. Em reunião na casa do pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), os partidos definiram que serão 3 os postulantes à vaga ao Senado, negando assim uma das exigências dos republicanos.
A reunião serviu, principalmente para aparar arestas, após recentes entrevistas de integrantes do grupo sobre uma eventual ida do PR para a oposição. Taques abriu espaço para que cada um dos representantes das siglas falasse e conseguiu, com isso, a unidade do grupo em torno do projeto de governo.
Os 3 pré-candidatos já fazem parte do grupo desde a sua formação, com a divulgação da intenção de Taques em assumir o Palácio Paiaguás em janeiro do ano que vem. São eles o senador Jayme Campos (DEM), a ex-senadora Serys Marli (PTB) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB). O nome do escolhido deve ser definido até o dia 26 deste mês.
No mesmo dia, a intenção dos atuais 11 partidos que compõem o grupo (PDT, PSB, PPS, PV, PTB, DEM, PSDB, PSC, PRP, SDD e PTdoB), além do PP, que deve anunciar a adesão em breve, é a de definir também o nome do candidato a vice-governador pela chapa.
Aval – De olho na vaga do grupo ao Senado, o DEM deu o aval para que o coordenador da campanha de Taques, Mauro Mendes (PSB) continue as negociações com o PR. No entanto, as exigências republicanas, como a imposição do nome do deputado federal Welington Fagundes como nome para o Senado, bem como a formação de um “chapão” para as eleições proporcionais, tornam difíceis uma aliança.
As exigências do PR causaram uma série de rusgas entre os partidos do grupo, incluindo o PDT. Na última semana, o presidente estadual da sigla, deputado Zeca Viana, chegou a afirmar que a entrada do PR no grupo enfraqueceria o discurso de oposição.
Ainda que não vá oficialmente para o grupo encabeçado por Taques, a tendência é a de que parte do PR irá, de uma forma ou outra, apoiar a chapa de oposição.