Para cientista político, destino político de Silval está sob risco por atrasos em obras da Copa

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Darwin Júnior


Silval Barbosa: futuro político estaria relacionado às obras da Copa

Os atrasos nas intervenções da Copa do Mundo e a não conclusão das obras até o mês de maio, podem influenciar o destino político do governador Silval Barbosa (PMDB), apontado como provável candidato ao Senado. A conclusão é do cientista político João Édisom, ao observar que há um quadro que começa a se mostrar preocupante para o governador que planeja sua candidatura ao Senado Federal, mas luta para entregar logo as obras do Mundial.


Depois de fazer uma projeção considerando o atual estágio da execução das obras da Copa do Pantanal Fifa 2014, o cientista político vê um horizonte duvidoso para Silval Barbosa. “Para viabilizar bem sua candidatura, o governador precisa inaugurar, com sucesso, pelo menos 50% das restantes do Mundial em Cuiabá e Várzea Grande até o final do mês de março”.

Informado do ritmo lento das obras, João Édisom considera ‘inimaginável’ que a metade das obras restantes (25) sejam entregues até março. “Não vejo como. Tem muitas obras que ainda estão na metade e a maioria sequer entrou na fase de acabamento. Aliás, essa etapa (acabamento) é complexa e demorada. Essas obras parecem travadas. Não acredito que em 50 dias estejam prontas”, obserou ele.

Ao comentar sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o cientista político também se mostra pessimista. “Falta muita coisa. Esses trilhos já deveriam estar sendo implantados. Antes dos trens rodarem, quatro estações de energia terão que estar construídas e até agora nem começaram esses trabalhos. E depois que tudo estiver pronto, ainda serão necessários mais 60 dias somente para os testes da via permanente”, acrescentou.

Certo de que ainda há um longo caminho na implantação do novo modal, o cientista político pensa como o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes: “O VLT não rodará sequer um metro até a Copa do Mundo”. 

Até resultado da Copa influencia

João Édsom argumenta que  preparar uma cidade para a Copa do Mundo, em especial com um volume extraordinário de obras, não é uma tarefa nada fácil. E relacionar uma eventual candidatura ao cumprimento dessa missão é um grande risco. No entanto, em sua visão, até mesmo o resultado da competição pode influenciar positivamente. “Se o Brasil for campeão, o eleitor pode se deixar levar pelo emocional e relevar atrasos e transtornos. Já por outro lado, um sentimento de frustração com um possível fracasso da seleção brasileira no Mundial pode ser desastroso e refletir fortemente nas urnas”.

Outro lado
Silval Barbosa informou, que todas as obras esportivas e de mobilidade urbana, com exceção do VLT,  serão entregues antes da Copa do Munto. Ele disse, via assessoria, que ainda não pensa em candidatura.

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