PARA CAMPANHA Riva negocia com publicitário Duda Mendonça

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Noelma Oliveira e Sissy Cambuim

 Com um discurso de ganhar a eleição para o governo no primeiro turno, o deputado José Riva (PSD) afirmou que, após eleito, mandará instalar promotorias dentro do seu gabinete e dos secretários. “Nós queremos fazer uma gestão séria, tenho certeza que é preciso mudar este Estado. O Ministério Público tem que exercer o seu papel de fiscalizar”, defendeu o parlamentar, durante o ato de solicitação do registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), realizado na tarde de ontem.

“Acredito que nós vamos ganhar a eleição no primeiro turno, vou mostrar as minhas ações, o que fiz por este Estado, a luta empreendida para conseguir o VLT e para ajudar os municípios com as mudanças no Fethab. O diferencial é o nosso trabalho municipalista, que o povo de Mato Grosso já conhece. Não tem um único município, dos 141, que não tenha uma ação nossa”, frisou o deputado.

“Eu preciso de quatro minutos no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão e a minha candidatura registrada para ganhar a eleição”, disse o parlamentar. Ele também defendeu uma campanha sem ataques. “Eu não vou fazer críticas, vou fazer uma constatação do que está aí e mostrar à sociedade o que nós pretendemos fazer. Vamos focar em cima de propostas e ideias. A nossa orientação para a equipe é evitar ataques, mas nós vamos responder à altura todas as vezes que formos atacados”, acrescentou Riva.

Apesar de fazer parte da base governista, o candidato citou a existência de órgãos sucateados, mas também fez insinuações ao adversário, senador Pedro Taques (PDT). “Tem muita gente que fala em fazer campanha limpa, mas a sociedade sabe o que está acontecendo. Nós não vamos atirar a primeira pedra, com certeza”, disse sem citar nomes. Porém, um dia antes, durante o registro de candidaturas, o senador propôs ao presidente do TRE, Juvenal Pereira, a realização de uma reunião com todos os candidatos majoritários para fazer um pacto por uma eleição limpa em Mato Grosso.

Devido às ações que reponde na Justiça, o parlamentar se diz tranquilo. “Não tenho preocupação quanto ao julgamento do pedido de registro. Estou consciente, pois busquei todas as informações e pareceres. Estou consciente de que minha situação é relativamente tranquila se seguir os acórdãos que têm sido divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eu acredito no registro da minha candidatura, por isso me coloquei à disposição”, reafirmou Riva, que não se vê enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

Com uma estimativa de gastos de R$ 35 milhões, a mais elevada entre os concorrentes, o deputado disse que é muito difícil arrecadar este montante. A previsão, segundo ele, foi feita pelo seu partido. “Eu acredito muito no empresariado de Mato Grosso e nas pessoas que conhecem o nosso trabalho e vão contribuir”, ponderou. .

Para ele, o essencial é fazer uma campanha pé no chão e o trabalho será realizado com o que for arrecadado. “Se chegássemos aos R$ 35 milhões seria o ideal porque as despesas são muito elevadas. Eu acho praticamente impossível arrecadar este valor”, reforçou o deputado, que pretende ter a consultoria do renomado marqueteiro Duda Mendonça.

Riva revelou que manteve contato com Duda. Ele diz que tem duas pessoas da sua campanha, uma delas Maninho de Barros, vereador por Várzea Grande, que são próximas do marqueteiro e fizeram a interlocução. “Eu não teria condições de contratar toda a equipe do Duda para fazer a campanha, mas uma consultoria dele nos ajudaria muito . Tivemos uma conversa com a equipe dele e eu acredito que seja possível, pelo menos uma consultoria”, revelou o deputado.

Os coordenadores da campanha do PSD serão definidos até terça-feira, adiantou o parlamentar. Ele acrescentou que uma série de reuniões será realizada neste final para decidir algumas das ações.

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