Pai de Neymar nega pré-contrato milionário e medo da Receita Federal

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Representante do craque do Barcelona tentou explicar a confusa saída do filho do Brasil

“Quero dar paz para o Neymar jogar a Copa do Mundo este ano, livre de especulações. Viemos esclarecer toda a situação do contrato por causa disso”. Esta frase foi proferida pelo pai do camisa 10 da seleção brasileira nesta terça-feira (28), em Santos. Neymar da Silva Santos convocou a imprensa ao escritório da empresa NR Sports e deu a sua versão sobre a polêmica envolvendo a contratação do atacante junto ao Barcelona, no meio do ano passado

O pai do jogador disse não temer a Receita Federal, e revelou que não recebeu adiantamento de 40 milhões de euros em 2011 para vender Neymar ao Barcelona

De acordo com o empresário, porém, houve um acordo, há três anos, com o clube catalão, que pagou 10 milhões de euros para “assegurar” a prioridade na compra do jogador, e mais 30 milhões de euros quando o acordo fosse concretizado. Caso o camisa 11 não fosse para o Barça, porém, os 40 milhões de euros seriam devolvidos ao Barça. Além disto, o empresário explicou os motivos pelos quais o contrato de Neymar com o Barcelona foi aberto à imprensa

“Pedi para o Bartomeu (novo presidente do Barcelona) abrir o contrato para proteger a pessoa física e a família do Neymar. Repito que não devo nada às Receitas do Brasil e da Espanha, nada. Espero que acreditem nesse pronunciamento, porque queremos paz. Esses 40 milhões (não declarados) foram recebidos porque ele saiu antes. Eu tinha propostas maiores. Estou fazendo isso para dar paz ao meu filho, não quero que isso gere confusão”

Neymar pai ainda explicou que poderia receber mais dinheiro caso o seu filho ficasse no Brasil em 2013, e fosse negociado apenas em 2014. “Ele podia sair por zero dinheiro em 2014, e eu teria mais de 120 milhões de euros sozinho, porque havia propostas de outros clubes nesse valor. Espero que seja a última vez que eu tenha de vir às câmeras esclarecer isso. E que a torcida do Santos fique tranquila”, acrescentou, antes de revelar que foi ele mesmo que pressionou a diretoria do Peixe a vender Neymar ainda em 2013

“Em junho de 2013, o Brasil já tinha escolhido seu herói. Eu, como pai e empresário, sabia que se perdêssemos a Copa das Confederações com manifestações no Brasil os estádios seriam quebrados, e o vilão seria o Neymar. Por isso falei ao Luis Álvaro (presidente do Santos à época) e ao Odilio (atual presidente): ‘permitam que meu filho vá embora. Por favor, é um pedido de pai. Não quero sair com tudo ou nada, mas permitam que o negócio seja realizado’”, esclareceu

Por fim, o empresário citou até o meia Paulo Henrique Ganso para justificar o acordo com o Barça ainda em 2011, quando Neymar havia recebeu uma proposta maior do Chelsea, e recusou. “O Neymar só sairia do Santos para o Barcelona. Se eu falo que fiz um pré-negócio em 2011, iam falar que ele já estava negociado. Meu trabalho era blindar e potencializar o lucro. Naquele momento, vimos o cavalo selado passar dez vezes. Uma hora pode não dar certo”, disse

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