OPERAÇÃO METÁSTASE Assembleia suspende PAD contra 2 investigados pelo Gaeco

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Alvos da Operação Operação Metástase, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) em setembro de 2015, os servidores efetivos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Agenor Jácomo Clivati Junior e Sérvio Túlio Migueis Jacob se livraram da investigação interna instaurada para apurar a conduta de 6 pessoas. A Mesa Diretora justifica que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em relação a eles foi suspenso porque ambos não foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) na ação penal contra os demais investigados.

A Operação Metástase investigou um esquema de desvio da chamada verba de suprimentos utilizada pelos gabinetes para realizar pequenas compras sem licitação no valor máximo de R$ 8 mil. No total, 22 pessoas foram alvos da operação. O ex-deputado José Riva, preso na 2ª etapa da operação, batizada de Célula Mãe, é apontado como o chefe do esquema. Ele continua preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 13 de outubro.

Por outro lado, o PAD continua em andamento para investigar outros 4 servidores efetivos. São eles: Ana Marins de Araújo Pontelle, lotada no gabinete da deputada Janaina Riva, João Luquesi Alves, lotado na Procuradoria Geral da Assembleia e ainda Geraldo Lauro e Maria Helena Ayres Caramelo, ambos lotados no gabinete do deputado Gilmar Fabris (PSD). Lauro e Caramelo continuam presos juntamente com Riva, pois foram apontados como chefes do esquema juntamente com o ex-deputado.

Quando a operação foi deflagrada a Assembleia Legislativa divulgou uma nota informando a situação de cada um dos alvos que tinham ou tiveram ligação com o Legislativo Estadual. Entre eles, estavam 10 servidores comissionados que depois foram exonerados. À ocasião a Assembleia afirmou que “na comprovação de crimes que causaram dano ao erário, qualquer servidor envolvido será punido conforme determina a lei”.

No caso de Agenor e Sérvio, embora tenham sido alvos de prisões temporárias cumpridas na operação do Gaeco, eles não foram denunciados pelo Ministério Público que denunciou 24 pessoas ainda em outubro do ano passado.

De acordo com as investigações do Gaeco, foram desviado mais de R$ 2 milhões, destinados à antiga verba utilizada pelos gabinetes dos deputados. Leia mais sobre o assunto aqui

Confira a lista dos 24 réus e os crimes imputados a eles

JOSÉ GERALDO RIVA – constituição de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica, coação no curso do processo;

MARIA HELENA RIBEIRO AYRES CARAMELO – constituição de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica, coação no curso do processo;

GERALDO LAURO – constituição de organização criminosa, peculato e falsidade ideológica;

HILTON CARLOS DA COSTA CAMPOS – constituição de organização criminosa, peculato e falsidade ideológica;

VINÍCIUS PRADO SILVEIRA – constituição de organização criminosa, peculato e falsidade ideológica;

MANOEL MARQUES FONTES – constituição de organização criminosa, peculato e falsidade ideológica;

ALEXANDRE DE SANDRO NERY FERREIRA – constituição de organização criminosa e coação no curso do processo;

SAMUEL FRANCO DALIA NETO – coação no curso do processo;

LEONICE BATISTA DE OLIVEIRA – falsidade ideológica;

MARISOL CASTRO SODRÉ – falsidade ideológica

ANA MARTINS DE ARAUJO PONTELLI – falsidade ideológica

JOÃO LUQUESI ALVES – falsidade ideológica;

JOSÉ PAULO FERNANDES DE OLIVEIRA – falsidade ideológica;

WILLIAN CESAR DE MORAES – falsidade ideológica;

TALVANY NEIVERTH– falsidade ideológica;

MARIO MARCIO DA SILVA ALBUQUERQUE – falsidade ideológica;

FELIPE JOSÉ CASARIL – falsidade ideológica;

LAIS MARQUES DE ALMEIDA – falsidade ideológica;

ODNILTON GONÇALO CARVALHO CAMPOS – falsidade ideológica;

ATAIL PEREIRA DOS REIS – falsidade ideológica;

MARIA HLENKA RUDY – falsidade ideológica;

TANIA MARA ARANTES DE FIGUEIRA – falsidade ideológica;

FRANK ANTONIO DA SILVA – falsidade ideológica;

ABEMAEL COSTA MELO – falsidade ideológica.

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