Operação denuncia Riva, Janete e mais 14 por lavagem de dinheiro

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Izabel Barrizon/ GD


Antes mesmo de ir ao ar, a reportagem do semanal “Fantástico”, da Rede Globo, que deve ser transmitida amanhã (22), e que denúncia grande esquema de desvio público de dinheiro em Mato Grosso, causou grande repercussão no Estado neste sábado (21), com a prisão do principal nome citado, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva.

Chico Ferreira A Gazeta
Riva chega sem algemas ao Centro de Custódia da Capital, anexo ao Centro de Ressocialização (Carumbé)

Riva foi preso no início da tarde, em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretada pela Vara Especializada Contra o Crime Organizado, que investiga desvio de dinheiro público por meio de licitações e pagamentos fraudulentos. A operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recebeu o nome de “Operação Imperador”.

Segundo o Gaeco, os fatos que culminaram na prisão do ex-parlamentar constam em denúncia criminal oferecida nesta semana ao Poder Judiciário. A esposa de Riva, Janete e outras 14 pessoas também estão sendo investigadas. O grupo responde por crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Nesta semana o programa da Rede Globo, anunciou reportagem especial no quadro “Cadê o dinheiro que estava aqui?”, chamando a atenção para os desvios de mais de R$ 140 milhões dos cofres do Parlamento. Riva se defendeu, dizendo que a matéria é “fantasiosa”.

A reportagem deve apontar a suposta contratação de serviços gráficos pela Assembleia Legislativa para a confecção de cartilhas nunca entregues. Outro esquema de R$ 500 milhões oriundos dos cofres do Governo do Estado, também deve ser apresentado.

Riva foi detido em casa, levado para exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML), e posteriormente encaminhado para uma unidade prisional em Cuiabá.

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