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O ex-secretário Eder Moraes Dias, preso desde o dia 20 de maio no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF) teria tentado se valer do seu prestígio para influenciar e tentar mudar o foco das investigações decorrentes da operação “Ararath”.
Para isso, manteve contato com diversas autoridades e chegou a propor ao promotor de Justiça Marcos Regenold um acordo de delação premiada.
Uma das provas desta tentativa de Eder foi divulgada nesta segunda-feira (14). Trata-se do áudio de uma interceptação telefônica feita no aparelho de Eder no dia 19 de fevereiro deste ano, durante a quarta etapa das investigações.
Eder conta a Regenold que sua residência estava, naquele momento, ocupada por agentes da Polícia Federal. Diante da incredulidade do promotor, Eder lembra que “o que me pediram para fazer eu fiz”.
O promotor, então, pergunta a Eder o que ele mantinha em casa, ao que o ex-secretário responde que as mesmas coisas que já haviam sido entregues a Regenold para tentar a delação premiada.
A ligação é finalizada após determinação do delegado, que naquele momento cumpria mandado de busca e apreensão.
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