Operada, mulher recusa sexo e marido tenta estuprá-la

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 No bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá, uma mulher denunciou o marido na Polícia, registrou ocorrência e afirmou que vai representá-lo criminalmente por tentativa de estupro, injúria e ameaça. Tudo aconteceu porque ele queria manter relações sexuais com ela que, por sua vez, passou por uma cirurgia recentemente e precisa ficar em repouso por no mínimo 60 dias. O acusado é Luciano Pereira da Silva, 28, que foi preso em flagrante pelos crimes denunciados pela convivente.

A vítima tem 39 anos e acionou a Polícia por volta da meia noite. Ela se deslocou até a base comunitária do bairro São João Del Rey e relatou os fatos. Disse que está se recuperando de uma cirurgia, mas seu convivente ficou agressivo com ela, passou a ameaçá-la e tentou manter relação sexual à força.

Ela afirmou que diante de sua resistência, Luciano a agrediu fisicamente apertando seu pescoço. Uma viatura polical se deslocou até a residência do casal juntamente com a vítima e no local os policiais deram voz de prisão ao acusado. Consta no boletim de ocorrência que ele resistiu à prisão e foi necessário os PMs utilizarem a força física “moderada”e também uma algema para imobilizar o acusado.

Luciano foi levado para a Central de Flagrantes juntamente com a esposa. Ela decidu representá-lo criminalmente. Em seu relato a mulher descreveu que ficou internada, passou por cirurgia e necessida de uma dieta de 60 dias no mínimo. Porém, na noite de sábado seu companheiro chegou em casa, comprou conhaque e passou a beber dentro do imóvel.

Ela disse que para evitar discussão foi para o quarto, mas ele queria manter relação sexual de qualquer jeutio ignorando o fato de ela estar em repouso por causa da cirurgia. A vítima narrou aos policiais que o acusado puxou o vestido dela tentando deixá-la nua para praticar sexo de maneira forçada. Ela pediu para ir ao banheiro enquanto ele ficou deitado na cama. Aproveitou a situação e rapidamente pegou os filhos de 8 e 12 anos e correu para a rua em busca de ajuda. Uma mulher que passava de carro pelo local ajudou a vítima e a conduziu até a base comunitária.

No local, relatou que antes de fugir de dentro de casa, além da violência sexual, Luciano tampou sua boca e nariz para que não gritasse tentando asfixiá-la. Depois de preso e algemado, ele dizia “acabou a sua paz agora você vai ver”, intimidando e também aos policiais que efetuaram a prisão. Diante das circunstâncias, a vítima manifestou desejo de representar criminalmente contra Luciano para que fique preso. Ela acredita que ele tem algum distúrbio e teme que ele, caso fique em liberdade, possa vir a concretizar as ameças.

O acusado agora passará pela audiência de custódia onde um magistrado vai analisar a prisão, se foi legal e decidir se revoga ou se mantém o acusado preso de forma preventiva.

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