‘Obras do VLT ficarão prontas só em 2018’, afirma promotor

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O promotor do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Mato Grosso, Clóvis de Almeida Júnior, contestando a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), afirmou que as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ficarão prontas somente em 2018.

De acordo com Clóvis, não há possibilidades das obras do VLT serem entregues em dezembro deste ano, como a Secopa havia assegurado. “Se o ritmo de trabalho continuar assim, as obras serão entregues só depois do prazo falado, isso numa perspectiva muito otimista”.

Ainda sobre o VLT, o promotor afirmou que a obra não poderia ser executada com pressa, pois precisava passar por um amplo planejamento. “Afirmei isso há dois anos, Cuiabá nunca teve uma obra dessa envergadura, falei que ia ter problema”.

O promotor ainda ressaltou que essa intervenção não fazia parte das obras da Copa do Mundo, pois as exigências do Mundial era apenas o Aeroporto Marechal Rondon, a Arena Pantanal e o Centro Oficial de Treinamento (COT).

“A Arena não foi entregue, pois a obra não foi finalizada, o Aeroporto está do jeito que está e o Centro de Treinamento nem tem o que falar, ou seja, infelizmente foi profética aquela postura, não só do Ministério Público Estadual, a ação foi proposta pelo o Ministério Público Federal também.”

Clóvis finalizou dizendo que a população não deveria ficar esperançosa, já que falta muito para as obras serem concluídas. “É uma obra ferroviária, que passa por dentro de uma cidade, uma Capital, você tem uma série de interferências urbanas, do patrimônio histórico cultural, você tem saídas tecnológicas que vão exigir muito do Consórcio, você tem projetos de urbanismos que nem foram feitos ainda, você tem toda a parte de confronto com o trânsito, ou seja, há muita coisa”.

Sobre a interdição do Viaduto da Sefaz, Clóvis foi sucinto em dizer que isso foi a pontinha do iceberg e também ressaltou que existe chances dele ser demolido. “A solução técnica para o problema, quem vai dar é o Consórcio, pois é responsabilidade dele entregar aquilo que foi comprado, tem que entregar o viaduto funcionando”.

Outro lado-  A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) afirmou que não irá se pronunciar sobre o assunto. 

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