Nível das represas cai abaixo da marca da época do racionamento de luz de 2001

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O nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste caiu na última terça-feira (8) a um nível menor que o mês de implantação do racionamento de energia elétrica de 2001. Os dados são do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

A capacidade atual das plantas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da geração de energia elétrica do País, chegou a 28,43% ontem, segundo dados do ONS. Em junho de 2001, quando começou o racionamento, o nível dessas bacias estava em 28,55%.

Vale lembrar que o período de chuvas está compreendido no verão, ou seja, de dezembro a março. Já o mês que marcou o início do racionamento — junho — faz parte do outono brasileiro, período em que predomina clima seco e a chuva é mais escassa naturalmente.

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O uso limitado de luz durou até fevereiro de 2002 e atingiu as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e parte do Norte.

Na região Sul, os reservatórios estão com 41,36% da capacidade. Em junho de 2001, esse nível era de 92,90%, ou seja, o dobro do registrado ontem.

As represas da região Norte têm 40,23% da capacidade, nível bem menor ao registrado em junho de 2001, quando os reservatórios da região estavam com 70,7% do que são capazes de armazenar.

O contraponto são os reservatórios das usinas do Nordeste, que tinham 24,61% da capacidade em junho de 2001. Agora, há mais água nas represas das hidrelétricas da região: 30,64%.

As termelétricas já estão ligadas e são responsáveis atualmente por um quarto da energia distribuída no País. Vale lembrar que essa energia é mais cara que a gerada nas hidrelétricas, e o custo é repassado invariavelmente ao consumidor.

Agora, pelo menos 60 usinas termelétricas estão despachando energia, por meio do SIN, de todas os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.

O ministro das Minas e Energia afirmou na última segunda-feira (7) que não há risco de desabastecimento de energia, mas o governo federal convocou uma reunião com líderes do setor energético hoje.

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