Nova taxa básica de juros torna renda fixa mais atrativa

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Aumento da Selic não interfere no atual rendimento da poupança

A nova taxa básica de juros só influencia o rendimento da poupança quando é igual ou inferior a 8,5% ao ano. Como não é o caso, a caderneta continua tendo o rendimento atual da TR (Taxa Referencial) + 6,17% ao ano, sem desconto do imposto de renda.

Esse rendimento das cadernetas não é muito atrativo e perde, por exemplo, para os fundos de renda fixa quando as taxas de administração cobrada pelos bancos é inferior a 2%, segundo estudo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Uma aplicação no valor de R$ 10 mil pelos próximos 12 meses com uma Selic estável em 10,75% ao ano renderia na poupança R$ 680, totalizando no período R$ 10.680.

O valor é R$ 103 a menos do que se a aplicação fosse feita em um fundo de investimento com taxa de administração de 1% ao ano. Segundo cálculos da Anefac, o montante de R$ 10 mil renderia R$ 10.783 (7,83% ao ano) no mesmo período.

Taxa básica de juros

A taxa Selic é usada pelo governo para conter a alta dos preços. Quando aumentada, o juro do crédito cresce, as pessoas passam a comprar menos e o comércio tende a diminuir os preços dos produtos para não perder lucro.

Ela é usada nos empréstimos interbancários (entre bancos) e nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos federais. É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes.

Ou seja, a taxa básica é o que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos, a um custo muito mais alto. Por isso, os juros que os bancos cobram dos clientes é superior à Selic.

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