NA FRONTEIRA Gefron desarticula quadrilha, apreende drogas e 60 mil dólares

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Welington Sabino/GD

Divulgação/Polícia Militar

Cinco pessoas foram presas na região fronteiriça entre Brasil e Bolívia, sob acusação de tráfico de drogas, evasão de divisas e formação de quadrilha. As prisões foram efetuadas nesta segunda-feira (7) por policiais militares do Grupo Especial de Segurança de Fronteira(Gefron) na BR-070, na localidade de Corixinha em Cáceres (225 Km a oeste de Cuiabá). Com os acusados, foram apreendidos ainda um total de 60 mil dólares, que corresponde a pouco mais de R$ 130 mil e 30 tijolos de pasta-base de cocaína.

De acordo com a Polícia Militar, os presos são: Célio Ramiro dos Santos, 39, Auxiliadora Leonel de Almeida, 35, Nerisvone Cabral Aires 32, Kleber Ramires de Oliveira, 31 e Adenandes da Silva Chaves, 42. A droga estava escondida no assoalho do porta malas traseiro do veículo Ford Fiesta prata, placa DMU-1081 de Suzano (SP) conduzido por Adenandes tendo passageira a senhora Iracy José Cabral. Ela é apontada como sendo sogra do suspeito Célio, mas a PM não informa se ela foi ou não presa junto com os demais acusados.


Já os 60 mil dólares estavam acomodados na caixa de ar condicionado do veículo Ford Ka branco de Placa OAT-1433, de Cuiabá. O carro, segundo informações da Polícia Militar, era conduzido por Kleber tendo como passageira sua esposa Auxiliadora de Almeida, a filha de colo e também Nerisvone. Ambos os veículos foram apreendidos e levados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Cáceres.

De acordo com o Gefron, os policiais do Núcleo de Inteligência já tinham detido Célio no mês de abril deste ano pelo crime de evasão de divisas. Após isso, recebeu várias denúncias apontando que Célio já estava em liberdade e realizando o tráfico de drogas.


As denúncias apontavam que Célio organizava toda a logística para compra venda e transporte da droga até o destino final que seria a região sudoeste. Conforme as investigações, o dinheiro seria repassado para Célio ou algum de seus familiares que seguia para Bolívia, onde a droga era comprada e trazida em compartimentos dos veículos, em locais escondidos chamados “mocós”. A partir dai, a droga seguia para região sudeste, sendo que Adenandes é apontado como o responsável por levar a droga até Kleber que por sua vez era encarregado de recolher o dinheiro e levar até a fronteira do Brasil com a Bolívia, no sitio Por do Sol de propriedade da sogra de Célio, Iracy José Cabral.

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