Na Câmara, Henry prejudica pré-candidaturas de Geller e Dorner

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A decisão de Pedro Henry (PP) de permanecer como deputado federal provoca estragos nas pretensões políticas dos suplentes Roberto Dorner (PSD) e Neri Geller (PP). Pré-candidatos às prefeituras de Sinop e Lucas do Rio Verde, respectivamente, ambos contavam com a força dos mandatos parlamentares para alavancarem suas campanha em 2012. No entanto, esta indefinição causa-lhes prejuízos.

O Partido Progressista e Neri Geller ainda não desistiram da ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF) para terem direito à vaga de primeiro suplente, pertencente a Dorner (PSD) mas que está sendo ocupada por Henry. O PP acusa o deputado Dorner de cometer infidelidade partidária pelo fato de ter deixado o PP e aderido ao PSD e ao projeto político do deputado estadual José Geraldo Riva

O partido já sofreu duas derrotas. A ministra Carmem Lúcia chegou a pedir o arquivamento da ação quando a segunda decisão foi proferida. Para ter direito à vaga, Neri Geller e o PP precisam primeiro obter uma vitória no Supremo e ter direito de assumir a cadeira quando o titular se ausentar. Depois disso, precisa torcer para que Pedro Henry tenha boa vontade e deixe a cadeira de titular do gabinete número 829.

Neri Geller ressalta ainda que a decisão ação movida pelo PP não tem nenhuma motivação contra o deputado Roberto Dorner.

"Nós recorremos da decisão do Supremo. Entendemos que a resolução é muito clara ao impedir que o suplente permaneça na vaga de deputado se tiver trocado de partido. A decisão agora do Supremo foi política. Não tenho nada contra o seu Roberto (Dorner). Mas entendemos que o PP tem direito à vaga", afirmou.

Acusado de ter acumulado dois cargos públicos ao ser nomeado em 16 de janeiro como secretário estadual da saúde, Pedro Henry acusou Dorner de mover campanha contra ele ao divulgar os fatos na imprensa e prometeu não abrir mão do mandato como deputado federal, deixando Dorner de lado na primeira suplência. A permanência dele no cargo seria uma retaliação ao pedessista. Com isso, tanto Dorner quanto Geller perdem tempo precioso na disputa eleitoral de 2012.

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EPISÓDIO 1

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