Com a ajuda de uma parceira de Neymar, oatacante pôde estar em campo, após jogar pela Seleção Brasileira na vitória sobre a Suécia, quarta-feira, em Estocolmo, e ajudou o Santos a bater o Figueirense, nesta quinta, no Orlando Scarpelli. Satisfeito com a atuação do seu principal jogador, o técnico Muricy Ramalho exaltou a qualidade técnica da Joia, que fez a diferença ao marcar o primeiro gol do Peixe e dar a assistência para o terceiro gol da equipe, anotado por Ganso.
“O Neymar é craque, diferenciado. Ele foi muito bem, jogou demais hoje (quinta)”, disse Muricy, que se irritou ao ser questionado se o clube não havia corrido riscos ao escalar o camisa 11 diante do Figueira, pouco mais de 24 horas depois de atuar pela Seleção.
“No futebol brasileiro quando você poupa, vocês (jornalistas) chiam. Agora que a gente colocou ele para jogar, falam que está (jogando) demais. Seria um absurdo da minha parte, depois de os patrocinadores fazerem todo esse esforço, eu falar que ele não iria jogar. Ninguém é ‘menino’ aqui, irresponsável. Não houve risco desnecessário. A gente sabe o que está fazendo”, comentou.
Na saída do gramado do Orlando Scarpelli, Neymar destacou que a ‘maratona’ vivida por ele, que viajou 14 horas da capital sueca para Santa Catarina, chegando na manhã desta quinta a Florianópolis, foi muito cansativa.
Segundo o craque, agora é preciso descansar, para estar inteiro visando o clássico com o Corinthians, no próximo domingo, na Vila Belmiro. “Vou descansar, ver a minha família e esfriar a cabeça. Fiquei muitos dias fora de casa (por conta das Olimpíadas). Depois vou pensar no clássico”, afirmou.