A reforma do prédio que abriga o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organização (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), irá custar aos cofres públicos R$ 3,5 milhões.
Além da sede do órgão, o valor também incide sobre a readequação do espaço que abriga o Colégio de Procuradores e gabinetes da Procuradoria-Geral de Justiça.
A responsável pela obra será a empresa Parakanã Engenharia e Construções Ltda., que tem sede em Cuiabá. O resultado do processo licitatório foi disponibilizado no Diário Oficial do Estado, que circula nesta sexta-feira (9).
Ao que tudo indica, no último ano de sua gestão, o procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra, deverá abrir o cofre do MPE e realizar mais obras em todo o Estado de Mato Grosso.
Os recursos deverão ser desembolsados para a construção de prédios para as promotorias. O que demonstra que a crise, anunciada pelo Governo do Estado, passa bem longe da instituição.
De acordo com as informações contidas no site do MPE, estão em andamento três processos licitatórios para obras em promotorias do interior. O certame para contratação de empresa para construção da nova sede das promotorias de Justiça de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá) já está na praça.
Paralelamente a essa obra, outra licitação também está em tramitação e visa à contratação de uma empresa de construção civil para execução dos serviços de reforma da sede das promotorias de Justiça de Lucas do Rio Verde (Norte) e Vila Rica (Nordeste de MT).
A sede da Promotoria de Justiça de Tangará da Serra (Noroeste) também será construída neste ano. Segundo as informações contidas do processo licitatório, a obra já está em andamento.
Quanto aos valores que serão gastos pelo MPE nas três obras, ainda não são públicos, considerando que as licitações ainda estão em andamento.
