A BR 364 é a que teve o maior número de mortos também
Aumentou em 25% o número de mortos em acidentes nas rodovias de Mato Grosso no primeiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, foram cerca de 200 acidentes a mais. Em 48% dos casos, os acidentes aconteceram na BR-364. A rodovia é a que teve o maior número de mortos também.
De acordo com o boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta quartafeira, entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2013 foram registrados 1.270 acidentes nas rodovias federais. Em 2012, este número chegou a 1.085 acidentes. Vítimas fatais passaram de 61 para 79.
O mês de fevereiro foi o que registrou o maior número de mortos, foram 32. Em seguida, está o mês de março com 24 mortos e janeiro, com 23. Além das 79 mortes, 452 pessoas ficaram levemente feridas e outras 170 com ferimentos graves. Em março, 447 acidentes foram registrados, 7 a mais que o mês de janeiro. Em fevereiro, o número chegou a 383. No ano passado, o mês de fevereiro foi o que teve o maior número de acidentes.
Foram 399, sendo que em 18 deles as vítimas morreram. Das 5 rodovias federais, 621 acidentes com 29 mortes aconteceram na BR-364, a mais extensa de Mato Grosso, que compreende as cidades de Cuiabá, Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) e Várzea Grande.
Em segundo lugar está a BR- 163, com 216 acidentes e a BR- 070, com 208. Em 66% dos casos, os acidentes aconteceram em pleno dia e em 54% deles, a pista da rodovia estava seca. A falta de atenção foi o motivo de 390 acidentes, que levaram a morte de 24 pessoas neste primeiro trimestre. Constam ainda entre as principais causas, não guardar distância de segurança, defeito mecânico, velocidade incompatível, defeito na via e ultrapassagem indevida.
As colisões frontais estão entre os tipos de acidentes com o maior número de mortos. Ao todo, foram 30 vítimas. Vinte e sete por cento dos acidentes foram de saída de pista e 22% colisões traseiras. Pessoas com idade entre 25 e 30 anos correspondem a 25% dos acidentes. Já vítimas de 45 a 49 anos de idade estão entre a maioria dos mortos.
Dados mostram ainda que foram emitidos 13.831 autos de infração, sendo 17% deles devido ultrapassagens pela contramão sobre faixa contínua amarela.