O senador Pedro Taques (PDT) afirmou que os rumores de que ele poderia ter influenciado na decisão que suspendeu as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em Cuiabá e Várzea Grande, têm "viés eleitoreiro", com o objetivo de atingir sua possível candidatura ao governo do Estado, em 2014.
“No mínimo, são aqueles covardes que têm medo de falar do Ministério Público e da Justiça Federal. Isso é política, já pensando em 2014”, afirmou.
“Algumas pessoas morrem de medo que eu seja candidato ao governo do Estado… E que eu possa destampar a panela da corrupção, como nos casos das cartas de crédito e precatórios, que todos conhecemos”, afirmou Taques.
"Eu não vou fugir do meu destino, os amigos estão pedindo que eu me candidate, eu não posso dizer que não"
Na manhã de hoje, em entrevista ao programa Chamada Geral, apresentado por Lino Rossi, na rádio Mega FM, o senador chegou a apontar membros do primeiro escalão do Palácio Paiaguás, como possíveis responsáveis por “plantar” as informações de que ele estaria envolvido na polêmica decisão judicial contra o VLT.
Em entrevista na noite desta quinta-feira, antes de um comício do candidato Mauro Mendes (PSB), Taques voltou a admitir a possibilidade de se candidatar a governador em 2014. Ele sinalizou que o combate à corrupção deve, novamente, pautar sua possível campanha.
“Eu não vou fugir do meu destino, os amigos estão pedindo que eu me candidate, eu não posso dizer que não”, concluiu.
