Deputado federal garante que já fez seu papel e que é hora de dar espaço para novas gerações
ISA SOUSA
Midia News
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O deputado federal Júlio Campos (DEM), 67 anos, afirmou que, a partir do dia 1º de janeiro de 2015 estará, oficialmente, aposentado da vida política em Mato Grosso.
Ex-prefeito de Várzea Grande, ex-governador do Estado, ex-senador e em seu terceiro mandato como deputado federal, Campos admitiu que cumpriu sua missão.
“Eu saio por livre e espontânea vontade, assim como Jaime [irmão e senador em último mandato]. Agora, outros políticos surgirão. Faz parte do processo de renovação. Nós já tivemos no passado Ponce de Arruda, Fernando Corrêa da Costa, João Vilas Boas, Filinto Muller, Arnaldo Figueiredo, que comandaram Mato Grosso de 1940 a 1960”, disse.
Ex-prefeito de Várzea Grande, ex-governador do Estado, ex-senador e em seu terceiro mandato como deputado federal, Campos admitiu que cumpriu sua missão.
“Eu saio por livre e espontânea vontade, assim como Jaime [irmão e senador em último mandato]. Agora, outros políticos surgirão. Faz parte do processo de renovação. Nós já tivemos no passado Ponce de Arruda, Fernando Corrêa da Costa, João Vilas Boas, Filinto Muller, Arnaldo Figueiredo, que comandaram Mato Grosso de 1940 a 1960”, disse.
“Depois, foi a vez de Garcia Neto, José Fragelli, Pedro Pedrossian, que governaram Mato Grosso muito bem e fizeram política com muito altruísmo. E, aí, veio a nossa vez: Júlio, Carlos Bezerra, Jaime Campos, Osvaldo Sobrinho, Dante de Oliveira e tantos outros que prestaram seus serviços. Agora é nova fase”, afirmou Campos.
Para o deputado, é natural – e necessário – que novas gerações apareçam.
“É uma geração nova que assume o poder. Então é natural a sucessão, a mudança de rumos. Tanto em Mato Grosso como no Brasil. Já passou a fase de Juscelino Kubitschek, dos militares, de Getúlio Vargas, agora é a fase dos Lulas da vida e das Dilmas da vida”, avaliou.
A partir do próximo ano, segundo o parlamentar, o objetivo é se dedicar integralmente à família e aos negócios.
“Vou cuidar de neto, viajar um pouco. Vou cuidar da minha vida. Já ajudei muito Mato Grosso a crescer e a desenvolver. Eu acho que a minha missão está cumprida, né? Foram 45 anos servindo o povo de Mato Grosso, de 1970 a 2015. Está de bom tamanho, não está?”, questionou.
Sucessão política
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Júlio Campos Neto e Júlio Campos: único dos filhos que optou pela vida política |
Com 10.600 votos, Campos Neto, no entanto, não conseguiu se eleger. Para o pai, que fez campanha ao lado do filho, faltou verba.
“Cada candidato é um candidato. A eleição foi muito difícil. Muito cara. Só elegeu quem gastou milhões de reais. Quem fez apenas com programas e plataformas, gastando o mínimo necessário, dentro da lei e da ordem ,não se elegeu”, avaliou.
“Não foi só ele quem perdeu. O doutor [Francisco] Faiad, que era secretário de estado de Administração perdeu, Jaja Neves, comunicador social perdeu, o vereador Adevair Cabral, Carlos Avalone, que já foi deputado estadual e secretário também perdeu. Então quer dizer, até que ele [Campos Neto] foi muito bem votado pelo pouquinho de dinheiro que gastou e pelo pouco tempo de campanha que teve”, disse.