Maluf descarta corte no duodécimo da AL

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O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), disse que não será possível reduzir o duodécimo do legislativo em 15% em 2017, como foi anunciado pelo governo do Estado.

“Sei que é a pior crise que o Estado vem enfrentado desde 1929, milhões de desempregos e estamos afinados em reduzir gastos, porém, eu não acredito em uma redução de repasse nessa proporção, deve ser um corte menor, porque os poderes tem seus compromissos. Os orçamentos estão sendo executados e não podem serem amputados de uma forma repentina”, disse o parlamentar, em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Record, nesta quarta-feira (1).

Ele informou que o Legislativo, em conjunto com os demais poderes, vai entregar nos próximos dias uma contraproposta ao Executivo sobre a redução do duodécimo.

Maluf destacou que a Unidade Real de Valor (URV) dos inativos e dos beneficiários do Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), além do projeto do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores do legislativo, trarão despesas ao parlamento.

A Assembleia possui cerca de R$ 120 milhões em caixa e este recurso deve ser usado para o PCCS. “Este recurso foi economizado pela AL e e deve ser usado com seus colaboradores. O projeto de Plano de Cargo e Carreira foi na sessão desta quarta e teremos um impacto ao qual ainda não temos proporção”.

O presidente do parlamento avisa que uma reforma no prédio da Assembleia é descartada no momento, por causa da crise.

Governo perfil técnico

Quanto ao perfil do secretariado do governo, Maluf avaliou que o governo deve se aproximar da classe política. “O governo foi composto por pessoas técnicas, e acredito que a política é a solução. Estamos preocupados com isso e propomos um auxilio político para colaborar de maneira mais efetiva”.

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