Mais secretários do governo podem estar envolvidos

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Fontes do Ministério Público Estadual e da Delegacia Fazendária afirmaram ontem ao MidiaNews que existe a possibilidade de que mais secretários de Estado sejam acionados ou façam parte da investigação na condição de suspeitos.

Segundo uma das fontes, havia indícios suficientes para que outros membros do primeiro escalão do governo Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB) fossem acionados.

"Mas, ao que tudo indica, os promotores preferiram focar naqueles que estavam nitidamente envolvidos nos esquemas. Os demais, que em tese participaram ativamente do processo licitatório, inclusive em reuniões com os empresários citados e da definição das propinas, devem começar a aparecer após o início dos depoimentos à Justiça", afirmou uma fonte.

Pelo que a reportagem apurou, a tendência, segundo o MPE, é que os próprios empresários, ao começar as oitivas na Justiça, passem a indicar todos os envolvidos no esquema.

"Os empresários citados, que já estão em uma situação extremamente delicada, não terão, em tese, motivos para projeter quem quer que seja. A expectativa é que eles abram o bico e indiquem quem é quem no esquema todo", afirmou outra fonte.

Nomes

Entre os assessores de primeiro escalão do governo que teriam participado da condução do processo licitatório, mesmo que de maneira informal, sem assinar documentos ou atas, estariam Eder Moraes, atual secretário chefe da Casa Civil, e que na ocasião comandava a Secretaria de Fazenda; Eumar Novacki, ex-secretário da Casa Civil; e José Aparecido dos Santos, o Cidinho, atual suplente do senador eleito Blairo Maggi. 

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