Flávia Borges/ GD
O presidente regional do Partido Progressista (PP), deputado federal Ezequiel Fonseca, afirmou na manhã desta segunda-feira (19) em entrevista à rádio CBN Cuiabá, que nas eleições estaduais do próximo ano, o ministro Blairo Maggi, que é senador por Mato Grosso e está licenciado do cargo, vai ser candidato à reeleição. “Ele já deixou isso bem claro na última reunião do PP que realizamos. O desejo de Blairo Maggi é sair à reeleição e não disputar o governo”, afirmou Ezequiel.
Questionado sobre uma candidatura própria ao Palácio Paiaguás (governo de Mato Grosso), o deputado federal afirmou que o partido está em um momento de reestruturação, bem como todo o Congresso Nacional.
“O povo brasileiro está injuriado com a situação atual. Tenho certeza que a resposta da população virá das urnas e será grande”, disse o parlamentar.
Para ele, é necessário que os políticos que têm alguma pretensão de se eleger ou reeleger devem apresentar uma proposta diferenciada de tudo que já existe hoje.
“O PP está buscando novos quadros porque acreditamos que vai haver uma grande renovação. É preciso que (os políticos) se preparem, que façam propostas que possam ganhar a confiança da sociedade”, afirmou Ezequiel, referindo-se ao momento político vivido no país.
Reforma política
Fonseca também afirmou que não acredita que dê tempo para a concretização das reformas política e previdenciária, já que as propostas já deveriam estar em debate porque precisam entrar em vigor um ano antes do pleito de 2018.
“A ideia da reforma política é que houvesse essa mudança, que diminuísse, colocando cláusulas de barreira, com alternativas como o voto em lista, o voto distrital, muitas discussões nesse sentido, mas de real ainda nada. Sinceramente não acredito em uma mudança até o ano que vem, porque no Congresso Nacional acontece uma novidade a cada minuto. Acho que não dará tempo de fazer as mudanças, até porque essa é uma discussão muito ampla e os partidos não estão conseguindo entrar na agenda do congresso”, explicou o presidente do PP.“O que se estuda é realmente a diminuição do número de partidos, colocando algumas cláusulas de barreira. Porém, o que nós estamos vendo é que se não houver um corte, uma mudança, nós vamos chegar a 50 partidos políticos no Brasil. Já temos 35, estão sendo criados mais uns 15”.