Crucifixo não pode ser enfiado no ânus, diz Galli ao criticar LGBTs

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Celly Silva/ GD



Sempre crítico em relação às manifestações dos movimentos LGBT, o deputado federal Victório Galli (PSC) disse que não é contra o ato, que neste domingo (18), reuniu mais de 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo (SP). “Eu não sou contra ninguém fazer manifestação, desde que seja de forma coesa, respeitando entre os outros”, disse em entrevista à Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (19).


Galli registrou que sua campanha eleitoral foi pautada na bandeira de defesa da família e que isso vai continuar. “A minha opinião não vai mudar, ela está da mesma forma. Eu fiz proposta em minha campanha de sempre defender a bandeira da família, vou continuar defendendo isso e respeitando as pessoas que estão do outro lado, desde que respeitem aquilo que nós achamos que está certo”, afirmou.Apesar disso, ele lembrou que respeita o movimento desde que a fé cristã não seja desrespeitada, comparando as intervenções dos grupos LGBT a atos de vandalismo.

 “Assim como na democracia as pessoas vão às ruas fazer suas manifestações, mas no momento em que elas saem dessa linha e começam a quebrar bens que pertencem à União, ao Estado, ao Município, então isso ao invés de ser manifestação passa a ser um vandalismo. 

Da mesma forma, essa manifestação do grupo LGBT. Eles se manifestando, buscando seus direitos de forma decente e ordeira, desde que não façam como vinham fazendo nas vezes passadas, imitando crucificação de uma garota de programa, de uma prostituta em uma cruz, imitando Cristo, introduzindo crucifixo no ânus… Isso é uma falta de respeito, isso é uma aberração!”, apontou.

Frequentemente criticado por emitir opiniões consideradas por muitos como preconceituosas, como o recente caso em que pediu boicote ao filme A Bela e a Fera e as personagens da Disney, acusando-os de serem homossexuais, o membro da bancada evangélica do Congresso Nacional afirmou que não vai ficar calado, mesmo diante das opiniões contrárias. “Isso jamais vai me calar! Eu vou sempre defender aquilo que é o certo, aquilo que é honesto, transparente, correndo atrás dos direitos, mas respeitando os direitos dos outros”, justificou. 


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