Maggi nega que sucessão de Silval esteja em disputa

Data:

Compartilhar:

 

Diferente de seu aliado, o candidato a prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), o senador Blairo Maggi (PR) não considera a eleição municipal uma projeção do cenário político para 2014.

Para o líder republicano, inclusive, existe a possibilidade de estar no mesmo palanque de atuais adversários nas eleições que vão ocorrer no ano da Copa do Mundo.

“Não tenho compromisso com ninguém. É só pegar a história das eleições de Mato Grosso para ver que a municipal nunca definiu estadual. Não concordo com o Mauro. Daqui a dois anos, o cenário é totalmente outro. Terminada esta eleição [para prefeito de Cuiabá], tudo fica zerado. Espero estar no mesmo palanque que Silval em 2014”, afirmou o senador, em entrevista .

O governador Silval Barbosa (PMDB) apoia o adversário de Mendes, o petista Lúdio Cabral e, nesta campanha, recebeu duras críticas de Maggi, por conta do problema da falta de repasses de recursos para a área da Saúde Pública em Cuiabá.

Maggi, porém, não vê incoerência em ser considerado uma espécie de “vira-casaca”. Pelo contrário. “Incoerência é não conversar sobre política, não abrir diálogo. Eu não faço isso. Se isso é estar errado, então irei permanecer errado”, afirmou.

Em 2010, na sua campanha para o Senado, Maggi teve como adversário o então ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT), um dos principais críticos de sua gestão como governador de Mato Grosso. 

Taques foi o responsável, inclusive, pela expressão “Mato Grosso 100% equipado e 20% roubado”, uma alusão ao caso que ficou conhecido como “Escândalo dos Maquinários”, por meio do qual R$ 44 milhões foram superfaturados, na aquisição de tratores e caminhões para prefeituras municipais pelo Governo do Estado.

Futuro

Cotado para ser um dos principais candidatos, ao lado do senador Pedro Taques, para disputar o Governo do Estado em 2014, Maggi se esquivou, dizendo que, atualmente, não passa pela sua cabeça ser governador novamente.

“Já o fui por dois mandatos, sei bem como é e do sacrifício que o cargo exige. Hoje, não tenho o desejo [de ser governador]. A fila anda”, disse.

O senador governou Mato Grosso entre 2003 e 2010, renunciando ao cargo para concorrer ao Senado. Sua vaga foi ocupada pelo vice na época, Silval Barbosa, que acabou sendo reeleito.

Sobre um eventual apoio a Taques na disputa para o Governo no ano da Copa, Maggi também se esquivou. “Já disse: o cenário até lá pode ser outro. Muita coisa pode acontecer. Sou livre para apoiar quem quiser, não tem nada certo”, afirmou.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas