O senador eleito Blairo Maggi (PR) confirmou ontem que o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, do mesmo partido, permanece no cargo no governo da futura presidenta Dilma Rousseff (PT).
Maggi disse que recebeu a confirmação da própria Dilma. Segundo ele, a conversa para manter Pagot na diretoria do órgão havia sido feita desde o período de campanha eleitoral. O senador eleito afirmou que na semana passada, durante encontro com a presidenta eleita, ela reafirmou o compromisso de permanência do republicano.
O senador eleito conta que recebeu a mesma garantia do futuro ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, durante encontro em Brasília. Também do PR, o senador Alfredo Nascimento retorna ao cargo depois de disputar, sem sucesso, o governo do Amazonas na eleição passada.
A direção do DNIT, considerado de segundo escalão, é o mais relevante que Mato Grosso detém no governo federal, juntamente com a Secretaria Executiva do Ministério das Cidades.
Vinculado ao Ministério dos Transportes, o DNIT é uma autarquia criada em 2001, após a extinção do que Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). O orçamento deste ano está estimado em R$ 12,3 bilhões. Para o próximo ano, estão previstos R$ 17 bilhões. A peça orçamentária ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional.
Pagot, que mostra cautela em falar da sua permanência no órgão, acredita que ficará na direção do órgão. "Ninguém me convidaria para fazer parte de uma equipe de transição, se não fosse para continuar no trabalho aqui", opinou.
Ele conta que a autarquia que dirige teve a melhor performance no cumprimento das metas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), atingindo 80%. "Eu entrei no Dnit e havia 32 obras paralisadas, hoje é zero", relata orgulhoso.
Sobre o orçamento do órgão para o próximo ano, Pagot acredita em ajustes para menos. "Todo mundo vai ter que fazer ajustes, mas acredito que se manter os mesmos R$ 12 milhões serão de bom tamanho", sustenta.
Outros cargos
Após confirmar a permanência de Pagot, Maggi diz que a luta agora é para manter o mato-grossense Rodrigo Figueiredo (PP) na secretaria-executiva do Ministério das Cidades.
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