LIBERDADE DE RIVA Janaína se diz ‘surpresa’ com decisão a favor de Riva no STF

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Com decisão favorável junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela soltura do ex-deputado José Riva (PSD), a filha do político, Janaína Riva, que atualmente representa a família Riva na Assembleia Legislativa, disse que foi pega de surpresa já que a família não esperava um posicionamento do Supremo nesta terça-feira (23). De todo modo, o ex-deputado só deve deixar o Centro de Custódia de Cuiabá nesta quarta-feira (24).

“Estamos muito felizes. Não esperávamos que a decisão saísse hoje. Agora tenho que aproveitar o tempo com ele. Os netos estão com saudades. E nós podemos agora com calma lutar para provar a inocência dele”, disse Janaína que estava na Assembleia participando de um encontro do Colégio de Líderes quando recebeu a notícia. A surpresa se deu porque os advogados de Riva não disseram para Janaína que o habeas corpus seria aprecidado nessa terça-feira pelos ministros do Supremo.

Questionada se teme que novas denuncias contra o pai por parte do Ministério Público, a deputada disse que os comentários são que elas virão. “Agora estamos tranquilos de que a Justiça foi feita. E se vierem novas denúncias ele terá tranquilidade de responder em liberdade”, destacou.

Conforme Janaina, a prisão de Riva abalou toda a família e os netos estão com muita saudade do avô. Nesse primeiro momento, segundo ela, será reservado aos familiares. Somente depois, é que vão decidir se vão comentar sobre a prisão e as acusações que pesam contra o ex-deputado.

Vitória no Supremo – Durante a votação na 2ª Turma do STF, os ministros chegaram a um empate. Enquanto Gilmar Mendes e Dias Tofolli votaram pela liberdade do ex-parlamentar, o relator do agravo Teori Zavazcki e a ministra Carmem Lúcia opinaram pela manutenção da prisão. A solução veio com o regimento interno, que institui o princípio jurídio da presunção da inocência, o indúbio pro réu, no qual, em caso de dúvidas será favorecido o réu.

Riva é acusado de arquitetar um esquema de desvio de recursos públicos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que, segundo o Ministério Público do Estado (MPE), em valores atuais, teria causado prejuízo de R$ 62 milhões aos cofres do Poder Legislativo. O desvio teria ocorrido entre 2005 e 2009. (Colaborou Renan Marcel)

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