O ex-prefeito de Sinop e primeiro suplente da coligação "Jonas Pinheiro", Nilson Leitão (PSDB), apoiado pela executiva nacional do PSDB, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) junto ao Superior Tribunal Federal (STF) solicitando que os votos do candidato ao cargo de deputado federal Willian Dias (PTB), assim como de outros seis candidatos da chapa, sejam validados beneficiando a sigla. A ação é baseada no artigo 16A da Lei da Ficha Limpa que, segundo Leitão, daria uma brecha para que os votos dos candidatos com registros indeferidos fossem repassados para os partidos.
Leitão perdeu a vaga na Câmara Federal depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reformulou a decisão do ministro do TSE, Marco Aurélio, determinando que apenas os votos dos candidatos que tiveram seus registros deferidos fossem recontados. Com a decisão, o tucano não pôde contar com os votos destinados a Willian, colega de coligação que ainda não teve seu recurso julgado, perdendo a vaga para Pedro Henry (PP), que horas antes da diplomação conseguiu reverter seu indeferimento junto ao TSE.
Sem votos de Willian, Leitão perde vaga; Fabris é 1º suplente
No dia da recontagem, quando foi anunciado que Leitão perderia a vaga na Câmara, o advogado do ex-prefeito, Marcelo Seguro, afirmou que o tucano ingressaria com um recurso. Para Leitão, a diplomação, realizada na última quinta (16) não refletiu a vontade revelada nas urnas no dia 3 de outubro, pois o grupo de candidatos eleitos não foi o mesmo a receber os diplomas. "Considero que tiraram essa eleição de mim, pois a Justiça foi feita de forma unilateral", reclamou.