Foi preso nesta quinta-feira (23), em Várzea Grande, o líder da quadrilha que age no estilo conhecido como “Novo Cangaço”, responsável pelo assalto à agência bancária do Sicredi em Colniza em novembro do ano passado.
Marciene Ornelas Meneguci, conhecido como “Tião”, foi reconhecido por testemunhas no assalto e na tentativa de roubo à agência do Bradesco e acabou sendo pego pela Polícia Civil no momento em que tentava tirar uma carteira de habilitação no Ciretran.
De acordo com a polícia, “Tião” tem cinco mandados de prisão em aberto decretados pela Justiça em cinco estados (Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e Rondônia). Ele também é investigado por envolvimento em seqüestro, pistolagem e por ter praticado um homicídio em Goiás. Desde 2006, Tião usava o nome falso de Carlos Alberto Pimentel Meneguci.
Em conjunto com a polícia de Colniza, os agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DERF) conseguiram identificar Tião a partir de uma informação que receberam dando conta de que ele mantinha armas escondidas em um assentamento rural de Várzea Grande e que pretendia retirar uma carteira de motorista.
A informação do armamento não foi confirmada pelas buscas, mas os agentes obtiveram êxito no rastreamento do acusado e efetuaram sua prisão.
Comparsas
De acordo com a polícia, o acusado tem um irmão preso em Colniza desde novembro, mesmo mês do assalto à agência do Sicredi. Vânio Ornelas Meneguci, que já era foragido da Justiça por um homicídio cometido dez anos atrás em Comodoro (a 639 km da Capital), foi preso junto com Evandro Bulhões Cirqueira, de 40 anos, que também já estava com mandado de prisão em aberto.
A quadrilha mantinha um esconderijo onde a polícia encontrou parte do dinheiro roubado do banco (cerca de R$ 80 mil). Lá também foram encontrados materiais utilizados no assalto – roupas, alimentos, veículos – e três armas (um fuzil 762, uma escopeta calibre 12 e uma submetralhadora calibre 30), segundo a assessoria de imprensa da polícia.
