“Encaramos a partida diante do Barcelona com uma motivação extra depois de vencer no Camp Nou, sabendo que o estádio vai estar cheio e nossa torcida irá nos ajudar. Para chegar bem a Manchester é importante ganhar o clássico”, ressaltou o brasileiro, em entrevista coletiva, na qual depois evitou alimentar o clima de rivalidade na Espanha ao negar que o Real tenha o interesse de “deixar o Barcelona em crise”.
Para Kaká, o último duelo com o Barça foi uma prova de que o Real está pronto para superar o Manchester fora de casa. E ele destacou o importante efeito psicológico que o triunfo teve para o Real. “Podemos vencer qualquer um em qualquer lugar e isso nos dá confiança. A partida de terça nos deu muita confiança para saber que podemos conquistar os objetivos em qualquer lugar. Estamos em condições de conquistar e veremos se amanhã (sábado) ganhamos ainda mais confiança”, projetou.
Já ao ser questionado se ficou chateado com o fato de não ter participado do último jogo contra o Barcelona, Kaká adotou um discurso político em relação a Mourinho e preferiu projetar a sua participação no duelo deste sábado, no qual tem esperança até de atuar como titular, depois de ter ficado apenas como opção de banco na terça-feira.
“Não foi uma decepção. Temos que respeitar as decisões do treinador e vendo o que fez a equipe diante do Barcelona só se pode dar os parabéns aos meus companheiros. Tentarei seguir aproveitando as oportunidades que tenho e amanhã poderá ser uma boa chance para mim e uma oportunidade para demonstrar que nas partidas importantes posso fazer coisas importantes para o time”, destacou.
O jogador, entretanto, fez questão de enfatizar que não está acomodado com a condição de reserva e garantiu estar em grande forma para brigar por um lugar no time, embora isso tenha se mostrado difícil sob o comando de Mourinho. “As duas últimas partidas que fiz com o Real Madrid me deram a oportunidade de ser decisivo. Estou bem fisicamente e isso me deixa feliz. Estou mais rápido e posso fazer as coisas que estou acostumado. Gostaria de fazer mais, mas entendo a situação. Há jogadores que estão bem e respeito os que jogam. Não estou cômodo comigo mesmo e tento buscar soluções para ser importante”, completou