Juíza marca novas audiências da Operação Ventríloquo

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Fernanda Escouto/ GD


A Justiça marcou para o próximo dia 28, às 13h30, a audiência de instrução e julgamento, ocasião em que serão inquiridas as testemunhas de acusação da Operação Ventríloquo, deflagrada em julho pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O esquema denunciado, que aponta como líder o ex-deputado José Riva (PSD), desviou cerca de R$ 10 milhões da Assembleia Legislativa.

Conforme a decisão da juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda, uma nova audiência também ocorrerá no dia 4 de novembro, às 13h30. Testemunhas da defesa serão ouvidas. Já no dia 6 de novembro, no mesmo horário, serão ouvidas as demais testemunhas de defesa e interrogados os réus, o advogado e lobista Julio Cesar Domingues Rodrigues, Anderson Flavio de Godoi e o ex-secretário geral da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Luiz Marcio Bastos Pommot, preso desde o dia 1° de julho.

Ainda segundo a determinação, a magistrada deferiu a testemunha arrolada por Julio Cesar, o deputado estadual Mauro Savi (PR), que por ter prerrogativa de foro de função pode escolher o dia para ser ouvido. A magistrada indicou as datas de 04 e 06 de novembro de 2015, às 13:30 horas, como sendo as disponíveis para a sua oitiva.

Os deputados Gilmar Fabris (PSD) e Romoaldo Junior (PMDB) também foram arrolados por Julio, porém a juíza indeferiu o pedido, alegando que os parlamentares são corréus nesta ação penal.

Pelo menos 18 pessoas e empresas dos mais variados setores foram apontadas pelo advogado do Banco HSBC, Joaquim Fábio Mielli Camargo, que firmou termo de delação premiada junto ao Gaeco, como receptoras dos recursos que teriam sido desviados da ALMT no esquema investigado pela Operação Ventríloquo.

De acordo com o delator, do valor total pago pela ALMT, aproximadamente R$ 4,5 milhões teriam retornado às mãos de Riva por meio de depósitos efetuados nas contas dessas pessoas e empresas. A lista dos pagamentos efetuados em três parcelas foi entregue por Pommot e pelo advogado Julio César.

O esquema envolveu a quitação de valores de um seguro contratado pela Assembleia Legislativa, na década de 90, junto ao antigo Bamerindus Companhia de Seguros.

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