Justiça considera greve ilegal e Sinetran recorre

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Lis Ramalho/GD

Com a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que considerou ilegal a greve do Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Sinetran), em nota, o Sindicato afirmou que vai recorrer a decisão. A liminar foi dada nesta quarta-feira (06), pela desembargadora Serly Marcondes Alves e o Sinetran recorreu nesta quinta-feira (07). O secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf disse que o governo sempre esteve aberto para diálogo com a classe e tentou avançar nas negociações, mas os sindicalistas foram radicais e sem mostraram intransigentes.

Em nota, o Sindicato esclarece que os servidores estão lutando para ter repasses mensais previstos em Lei, para o órgão que está na sede e no interior. “O Estado arrecada cerca de R$1,2 milhão por dia e está nessa situação sem ter como dar atendimento digno para a população, sem condições de trabalho e em condições insalubres. Entendem que suas reivindicações são legítimas, e sabem que a sociedade percebe a situação precária em que se encontra o Detran e a necessidade de promover as mudanças naquela autarquia”, diz um trecho da nota.

Ainda em nota, o Sinetran esclareceu que “a categoria reivindica a revogação da Lei que prevê a terceirização da vistoria por ser inaceitável o fato da entidade que está prestes a chegar à marca dos R$ 300 milhões anuais, dizer que não tem recursos para equipar o setor. Consideram inaceitável o governo do estado querer gerar lucros a diversas empresas às custas do povo mato-grossense que já paga taxas altíssimas ao Detran-MT, e ainda tem que sobreviver a um trânsito cada dia mais violento e fatal, tendo muitas vezes que conviver com a perda de seus familiares e amigos”.

Em sua decisão, a desembargadora afirmou que “são evidentes os prejuízos que a cessação coletiva de trabalho causa não apenas à administração, mas principalmente à população. Nestas condições, perde suas bases o movimento grevista, e se revela ilegal a continuidade da paralisação”.

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