INDICAÇÃO DE VICE Agro deve sofrer resistência no grupo, na indicação de vice

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O setor do agronegócio deverá sofrer resistência por parte de algumas lideranças partidárias, dentro do bloco de oposição, na indicação de vice-governador do pré-candidato, senador Pedro Taques (PDT). De um lado, o PDT defende que o vice seja ligado ao agro, no intuito de trazer o setor para dentro do grupo, tendo em vista que o segmento econômico do Estado está ligado ao atual governo Silval Barbosa (PMDB). De outro, o PSDB, através do deputado estadual, Guilherme Maluf e o PSB, com o presidente regional da sigla, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, não se mostram simpáticos a essa possível dobradinha.

Mendes disparou que “Taques é candidato ao governo e não candidato a plantador de soja”. Para o socialista, o bloco precisa ter o peso do setor no grupo, mas ponderou que há outros critérios que devem ser analisados, para a escolha do candidato a vice-governador da chapa. O prefeito destacou que o futuro vice de Taques tem que ter musculatura política.

“O grupo precisa ter alguém que represente o conjunto de interesses da economia, mas uma decisão dessas é feita em cima de muitos critérios que serão colocados na balança para a escolha, como musculatura política e viabilidade eleitoral”.

Guilherme Maluf também segue a mesma linha de pensamento do prefeito e argumentou que os debates devem ser ampliados. O tucano defendeu que PSDB tenha espaço na chapa e colocou o nome do deputado federal, Nilson Leitão como opção. Para ele, a escolha para o nome deve estar alinhada ao segmento, com densidade eleitoral. “Temos que aliar líderes do setor, mas que tenham benefício eleitoral. Líder de agronegócio tem voto? Eu coloco em dúvida isso. Pode ter recurso, estrutura, captação de doações, mas dizer que tem voto, aí já questiono. Ficam preocupados em captar recursos e na hora de compor a chapa não tem colaboração eleitoral”.

Pedro Taques conta hoje com uma lista tríplice, feita pelos próprios representantes do setor agro no Estado. Dentre os nomes estão o ex-presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro (PP), o ex-prefeito de do Garças, Roland Trentini (DEM) e o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB).

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