O escritório regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) em Rondonópolis está na lista das unidades do Mato Grosso que podem ter as atividades encerradas.
A medida faz parte de um projeto da direção nacional do órgão que alega necessidade de descentralizar os trabalhos para limitação de orçamento.
Os outros municípios que poderão perder os postos são Pontes e Lacerda, Guarantã do Norte e Canarana.
A provável desativação dos postos está sendo estudado em Brasília, por uma Comissão Especial formada por representantes de entidades ambientais. No caso de Rondonópolis que atende 19 municípios da região Sul, os trabalhos seriam remanejados para a capital, Cuiabá.
Para o secretário municipal de Meio Ambiente (Semma), Lindomar Alves, a possibilidade de encerrar as atividades na cidade é um retrocesso a política ambiental na região. “Rondonópolis é o portal de entrada e saída da Amazônia, fica localizado em um local estratégico, o que logo denota a importância da existência do órgão”, disse.
O secretário afirmou que juntamente com o ex-secretário de Agricultura e Pecuária, Valdir Correia esteve em Brasília solicitando a permanência da unidade em Rondonópolis. Agora buscam apoio da bancada federal para lutarem pela permanência da unidade no município.
A reportagem tentou contatar o responsável pelo posto do Ibama em Rondonópolis, Luiz Carlos Pinheiro, mas o mesmo não foi localizado.
A reestruturação das bases do órgão no país iniciou em 2005. O primeiro escritório que teve as atividades encerradas no estado foi o de Juara em 2009. Em Cáceres a desativação foi anunciada em 2011.