Governo fará campanha para explicar alta da conta de luz

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Os ministros da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e de Minas e Energia, Eduardo Braga, se reuniram para tratar de uma campanha publicitária para prestar contas à população com o objetivo mostrar que o aumento de quase 50% das contas de luz assegurou robustez ao setor elétrico, indicando à população que, em troca da elevação das tarifas, o governo afastou riscos de racionamento.

Segundo dados do IBGE, a energia elétrica já subiu 47,33% no país de janeiro a agosto deste ano. No Rio, a tarifa da Light teve reajuste extraordinário de 22,5% em fevereiro, e consultorias esperam que o reajuste regular deste ano fique entre 5% e 15% em novembro.

A campanha do governo deve trazer dados do Programa de Investimentos em Energia Elétrica (PIEE), lançado em setembro, com previsão de contratação de R$ 198,4 bilhões em investimentos até 2018, e apresentar as usinas que serão ligadas nos próximos meses, como Teles Pires, em Mato Grosso, e Belo Monte, no Pará. O governo deve indicar, ainda, que o custo da energia elétrica tende a recuar até 2018, em razão desses novos empreendimentos.

Apenas no mês passado o governo federal passou a considerar oficialmente como zero o risco de haver qualquer déficit de geração de energia neste ano no país. Até agosto, segundo o jornal Extra, o governo acionou 3,9 mil megawatts de novas fontes geradoras, de um total de 6,4 mil MW previstos para este ano. As usinas de Belo Monte e Teles Pires já deveriam estar operando, mas isso ainda não ocorreu.

Uma pesquisa feita pelo Ibope e divulgada na quinta-feira pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) indicou que 88% dos brasileiros consideram os preços pagos pela energia elétrica altos ou muito altos. Seis em cada dez pessoas ouvidas consideram o preço da energia atualmente abusivo

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EPISÓDIO 1

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