Governo detalha ações e espera chuva para amenizar incêndios florestais em MT

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Governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), tentou amenizar os megas incêndios florestais que atingem Mato Grosso, durante entrevista no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), nesta quinta-feira (15). Em entrevistas aos jornalistas, o gestor falou sobre as queimadas na região do Pantanal, bem como a necessidade da chuva para conseguir controlar o fogo que se espalha rapidamente devido ao terreno subterrâneo do bioma.


“A mais de 15 dias nós disponibilizamos todas as forças disponíveis e possíveis para combater o incêndio. O Pantanal, tem condições singulares de acesso, e tem muita biomassa, especialmente subterrânea, então o fogo ele ressurge, surpreendentemente. Nos sobrevoamos a área vasta, e realmente são muitos focos. Vamos torcer que a chuva venha logo e nos ajude, porque sem chuva realmente é muito difícil.”, explicou.


Para realizar o combate na região do Parque Nacional do Pantanal, foram mobilizados o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).

 

Contudo, autoridades criticaram a demora para o início das ações por parte do governo. Um deles foi, o senador Wellington Fagundes (PL). O parlamentar apontou falta de celeridade na elaboração de projetos e sua implementação na política de prevenção na região.


“Nós nos reunimos lá no Icmbio, fizemos um plano de ação, mas é impossível prever os eventos de incêndio no pantanal, porque o fogo está se propagado de maneira inclusive subterrânea. No mês passado, nos tivemos a ‘impressão’ de que vencemos o incêndio, mas os focos ressurgiram”, disse Pivetta. 


O governador explicou que a situação do Pantanal se trata de um desmate legal, algo que não ocorria em outros lugares do país. “O que houve foi um aumento do desmate legal em Mato Grosso, mas nos estamos fazendo a nossa parte. O que acontece na seca geralmente é incendiado, e eles acontecem nas áreas públicas, nos parques, nas reservas indígenas, nas beiras de estrada onde não temos controle.”


Devido ao foco se espalhando rapidamente, muitos animais morreram com os incêndios que atingem o Pantanal nos últimos dias. Conforme o instituto SOS Pantanal, é impossível calcular o número de animais mortos. Pivetta explicou que estão sendo realizadas ações de resgate.


“Nós estamos com estação de tratamento para os animais, o Corpo de Bombeiros e o IBAMA estão nessa região, com cerca de 200 homens, atuando, tudo que é possível fazer, nos estamos fazendo para conseguir salvar esses animais”, finalizou.

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