Além do modelo das OSS, estuda-se alternativas da gestão própria pelo Estado e via consórcios
Tarso Nunes
A permanência das Organizações Sociais de Saúde (OSS) frente aos Hospitais Regionais já está sendo
estudada pela equipe técnica da secretaria estadual de Saúde (SES), assim como os termos de todos
os contratos vigentes. Atualmente, apenas três unidades de saúde continuam geridas por OSS: Cáceres,
Rondonópolis e Sorris
o.
O secretário de Saúde, Marco Bertulio, ressalta que neste início de gestão, é imprescindível que se faça um
diagnóstico da situação por meio de informações qualificadas que estão sendo levantadas pelas equipes
técnica. “É o que estamos fazendo no momento para tomarmos uma decisão sobre como tem sido a gestão
dos hospitais pelas OSS, e ao mesmo tempo apontarmos as alternativas para o problema de gestão dessas
unidades”, completa.
De acordo com secretário, além do modelo das OSS, existem alternativas em análise para realizar a
gerência das unidades de saúde, que são a gestão própria pelo Estado e a via consórcios intermunicipais de
saúde. “Há que se entender que as mudanças de processos tão complexas, como o da gestão das unidades
de saúde, levam tempo. Temos a expectativa de minimizar estes problemas com os compromissos assumidos
na Carta de Resultados para os 100 primeiros dias de Governo”, justifica.
Estado deve continuar com modelo de OSS na Saúde, afirma secretário
Projetos estratégicos
No sábado (10), Bertulio, em reunião com secretários municipais de Saúde de Cuiabá e VárzeA Grande,
Ary de Souza Junior e Daoud Abdallab, respectivamente, afirmou que pretende priorizar os repasses em dia
para os municípios. O intuito é evitar que as demandas sobrecarreguem Cuiabá e Várzea Grande, que são
responsáveis pela alta complexidade, dando suporte a todas as cidades. Além disso, ressaltou que pretende
construir uma agenda positiva para resolver as demandas de atendimento à população. (Com Assessoria)