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Além de vencer as eleições para o governo de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT) se sagrou campeão em despesas e arrecadação em sua campanha. Em doações, o pedetista recebeu R$ 27,1 milhões, uma alta soma de dinheiro, mas insuficiente para custear a campanha, que gastou R$ 29,5 milhões.
Entre os doadores do pedetista, o maior volume de recursos veio da Cervejaria Petrópolis, que desembolsou R$ 3 milhões, conforme dados prestados pela assessoria do candidato à Justiça Eleitoral. Quem também contribuiu com a campanha foi o empresário Eraí Maggi (PP). Como pessoa física, ele doou pouco mais de R$ 1 milhão e a Bom Futuro, empresa gerida por ele, desembolsou mais R$ 580 mil.
Outro que amarga déficit na campanha é o ex-vereador Lúdio Cabral (PT). Com gastos de R$ 6,9 milhões declarados, o petista arrecadou R$ 4,3 milhões e precisa cobrir o rombo de R$ 2,6 milhões. Entre os doadores do petista estão a JBS, que repassou a Lúdio R$ 475 mil e o Comitê da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que transferiu R$ 1,1 milhão em doações recebidas.
De todos os candidatos, nenhum tem dívida maior do que a família Riva. Somados, os candidatos José Riva (PSD), barrado pela Lei da Ficha Limpa, e Janete Riva (PSD), gastaram R$ 3,5 milhões além do que arrecadaram. O total de despesas ficou em R$ 9,3 milhões e a arrecadação atingiu R$ 5,8 milhões.
Os outros 2 candidatos ‘empataram’ a prestação de contas. Enquanto José Roberto Cavalcanti (PSOL) utilizou os R$ 97 mil recebidos durante a campanha, José Marcondes, o Muvuca (PHS), que a exemplo de Riva teve o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas por problemas em prestações de contas anteriores, afirmou que sua campanha custou R$ 11 mil.