Procurador-geral de Justiça perde a paciência, esmurra a mesa e diz que estão tentando enxovalhar integrantes do Ministério Público de Mato Grosso
Marcos Lopes/HiperNotícias
MAX AGUIAR
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MAX AGUIAR
O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, perdeu a paciência e respondeu as acusações sobre envolvimento de promotores com suspeitos de crimes de lavagem de dinheiro e contra administração pública. Prado disse que os nomes dos 47 membros do Ministério Público citados na lista encontrada na casa do ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes, no dia 19 de fevereiro de 2014, correspondem a cartas de créditos legais. “O Estado não tinha condições de pagar as férias e os servidores negociavam no mercado com deságio”, disse o procurador.
Bastante irritado, Prado chegou de Brasília e de imediato chamou a imprensa. Demonstrando fúria e chegando a passar mal, o procurador disse que essas pessoas presas nas investigações da Polícia Federal já são investigadas há muito tempo pelo Ministério Público de Mato Grosso e quem do MPE que foi citado na “tal lista, trabalha de manhã, à tarde e a noite pelo Estado e enfrentam através de ação civil pública todo tipo de pessoas do poder, para depois de forma leviana e responsável verem seus nomes jogados na lama”.
Ao final da primeira declaração, que durou exatos quatro minutos, Paulo Prado esmurrou a mesa e disse: “Não aceito que queiram enxovalhar a honra do Ministério Público e se for possível ele provará, nem que seja com a vida dele e da família dele, pois o MPE é um órgão de muito respeito e seriedade”.
Após suspender a entrevista por pouco mais de cinco minutos, Prado voltou e disse que não são palavras, mentiras, patifarias e calúnias que vão desonrar o nome do Ministério Público e um pantaneiro, filho de poconeano, se referindo a ele. “Por enquanto esse relatório não tem cabimento legal até aqui tal circunstância. Quem me conhece pode confiar. Será que da noite pro dia essas pessoas se venderam e passaram para o outro lado? Isso é uma tentativa de calar o Ministério Público, mas não vão nos impedir”, disse o procurador, rebatendo as investigações dizendo que não tem medo de ninguém.
Quanto ao afastamento do procurador Marcos Reginold, que também é suspeito na Operação Ararath, Prado disse que não vai passar mão na cabeça de ninguém, basta ele provar que é inocente. “Aqui é uma instituição séria. No Ministério Público não existe nada que prova que estamos errados com a lei”, concluiu.
Bastante irritado, Prado chegou de Brasília e de imediato chamou a imprensa. Demonstrando fúria e chegando a passar mal, o procurador disse que essas pessoas presas nas investigações da Polícia Federal já são investigadas há muito tempo pelo Ministério Público de Mato Grosso e quem do MPE que foi citado na “tal lista, trabalha de manhã, à tarde e a noite pelo Estado e enfrentam através de ação civil pública todo tipo de pessoas do poder, para depois de forma leviana e responsável verem seus nomes jogados na lama”.
Após suspender a entrevista por pouco mais de cinco minutos, Prado voltou e disse que não são palavras, mentiras, patifarias e calúnias que vão desonrar o nome do Ministério Público e um pantaneiro, filho de poconeano, se referindo a ele. “Por enquanto esse relatório não tem cabimento legal até aqui tal circunstância. Quem me conhece pode confiar. Será que da noite pro dia essas pessoas se venderam e passaram para o outro lado? Isso é uma tentativa de calar o Ministério Público, mas não vão nos impedir”, disse o procurador, rebatendo as investigações dizendo que não tem medo de ninguém.
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Quanto ao afastamento do procurador Marcos Reginold, que também é suspeito na Operação Ararath, Prado disse que não vai passar mão na cabeça de ninguém, basta ele provar que é inocente. “Aqui é uma instituição séria. No Ministério Público não existe nada que prova que estamos errados com a lei”, concluiu.