ESCÂNDALO DOS MAQUINÁRIOS Réus questionam decisão de Julier e processo é retomado

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té mesmo o senador Blairo Maggi (PR) e o ex-secretário Éder Moraes (PMDB) devem ser ouvidos novamente pela Réus questionam decisão de Julier e processo é retomadoJustiça Federal de MT

THIAGO ANDRADE 

A Justiça Federal concedeu prazo de dez dias para que o Ministério Público Federal (MPF) se manifeste sobre os embargos de declaração (questionamento de decisão judicial) interpostos por 12 réus na ação que julgou superfaturamento na compra de 705 máquinas pelo governo do Estado, no esquema que ficou conhecido como “Escândalo dos Maquinários”.  

Conforme o juiz federal substituto da 1ª Vara, Ilan Presser, os ex-secretários de Estado Vilceu Francisco Marcheti (Infraestrutura) e Geraldo Aparecido de Vitto Júnior (Administração), respectivamente, ingressaram com embargos contra a decisão. 

Imagem da Internet

Os dois foram condenados pelo então juiz Julier Sebastião da Silva (hoje no PMDB e pré-candidato ao governo do Estado), pelo crime de improbidade administrativa, o que culminou na perda de seus direitos políticos por cinco anos, bem como em uma multa de R$ 10 mil para cada. 

Além dos ex-secretários ainda ingressaram com pedido de análise as empresas Tecnoeste Máquinas e Equipamentos Ltda., Cotril Máquinas e Equipamentos Ltda., Auto Sueco Centro Oeste Concessionária de Veículos Ltda., Dymak Máquinas Rodoviárias Ltda., Rodobens Caminhões Cuiabá S.A., Mônaco Caminhões e Ônibus Ltda., Iveco Latin America Ltda., Banco do Brasil S.A., Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do próprio Ministério Público Federal. 

Agora, a Justiça deve ouvir novamente todos os réus no processo, inclusive o senador Blairo Maggi (PR) que na época comandava o governo do Estado, e o ex-secretário de Fazenda, Éder Moraes (PMDB), que está preso preventivamente em Brasília. 

Conforme a denúncia inicial, R$ 44 milhões foram superfaturados na aquisição de máquinas e caminhões, através do programa “Mato Grosso 100% Equipado”. 

DEVOLUÇÃO
 
Na decisão, o ex-juiz determinou que os tanto o Banco do Brasil como o BNDES e Estado busquem meios para ressarcir os valores pagos a mais pelo governo do Estado, na aquisição dos equipamentos. Uma vez, que considera que todos foram coniventes com o esquema. 

Foi determinado ainda que as empresas devolvam os recursos pagos a mais pelo Estado
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